O homem fala e a coisa propaga-se. Diz ele (ele é Paul Krugman) que para reconquistar competitividade, os salários em Portugal têm de descer substancialmente: 20% a 30% em relação aos salários alemães.
Ora, ou estamos completamente doidos, ou os salários em Portugal são 35% inferiores em média ao dos alemães. O salário médio anual de Portugal antes da crise era de 12 425 euros. Na Alemanha era de 34 975 euros. Se não me falham as contas eram 35,5% de diferença. Agora a coisa ainda deve ser pior.
Por isso pergunta-se que pretende Paul Krugman com a boutade? Chamar a atenção para a sua argúcia? Ou dizer que influencia o governo português? Ou será que advoga sem ter coragem para o fazer que Portugal deve ser como a China e ter trabalho escravo?
Em Maio de 2010, o economista e professor de Princeton recomendava cortes salariais que podiam ir até 30%, dando como exemplos a Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia e Estónia. Agora fica-se pelos 20%. Curiosamente, afirma “o que se passa na Europa e no mundo se deve em grande parte ao fracasso dos economistas”. Ele deve ser um dos tais, digo eu.
Ora, ou estamos completamente doidos, ou os salários em Portugal são 35% inferiores em média ao dos alemães. O salário médio anual de Portugal antes da crise era de 12 425 euros. Na Alemanha era de 34 975 euros. Se não me falham as contas eram 35,5% de diferença. Agora a coisa ainda deve ser pior.
Por isso pergunta-se que pretende Paul Krugman com a boutade? Chamar a atenção para a sua argúcia? Ou dizer que influencia o governo português? Ou será que advoga sem ter coragem para o fazer que Portugal deve ser como a China e ter trabalho escravo?
Em Maio de 2010, o economista e professor de Princeton recomendava cortes salariais que podiam ir até 30%, dando como exemplos a Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia e Estónia. Agora fica-se pelos 20%. Curiosamente, afirma “o que se passa na Europa e no mundo se deve em grande parte ao fracasso dos economistas”. Ele deve ser um dos tais, digo eu.
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