14 janeiro 2010

Várzea da Rainha Impressores


O negócio dos livros tem nichos por explorar. Zita Seabra, servindo-se de programas comunitários, tenta partir na linha da frente e assegurar o seu negócio: "é possível editar poucos exemplares a custos mais baratos". "Actualmente, o custo de 100 exemplares é igual ao custo de mil".
Além de livros, a cores ou a preto e branco, o novo equipamento imprime cartazes, cartões de visita, teses de doutoramento ou mestrado e catálogos de exposições de leilões. "A edição é o nosso mercado principal, mas também aquilo a que chamamos dados variáveis, ou seja, impressão de facturas de água, luz, gás e bancos, entre outros".
Não importa o que se edita, apenas corresponder aos anseios dos clientes. A edição não está moribunda, confirma que foi e é um negócio e que taxas especiais de IVA e outras deveriam acabar. Apenas a edição de obras científicas e de certos géneros literários deveriam beneficiar dessas benesses. Senão, está-se a enganar o consumidor.
A VRI é uma empresa de Print on Demand que sabe haver muita gente a sonhar com ter um livro publicado. E que sabe outras coisas. Importa que o Estado também saiba promover o livro e deixar de dar apoios directa ou indirectamente a coisas cuja vocação nada tem de cultural, embora viva à sombra desse prestígio.

Fonte: JN

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