28 janeiro 2010

De cada vez que abre a boca sai asneira



Que o engenheiro é vaidoso, todos sabíamos. Que sabe vender o seu peixe ,também. Que está tão inchado que mais parece um sapo... idem.
Ajudem-me a perceber como é que alguém supostamente responsável (e criador de tantos empregos - a demagogia da criação de empregos é tão doce nos nossos dias, que eu próprio estou a pensar criar uma empresa e empregar mil pessoas de cada vez, com salários adequados, assim coisa proporcional ao que paga Belmiro com os lucros que tem, ou seja, um euro por cabeça) tem necessidade de vir com as atoardas que a Visão publicou.
Soa-me a duas coisas, ressentimento e negócios em vista. Belmiro está-se nas tintas para o resto. Ou há muito teria aumentado os salários mais baixos, em época de vacas gordas. E não só não fez, como sempre foi pródigo em utilizar mão-de-obra barata, precária e tratada quase como gado. Repare-se que ele quer aumentar salários é aos gestores, pois são eles que sujam as mãos e encontram estratégias para contornar leis laborais e outras minudências.
Os patrões portugueses nunca defenderam senão o lucro próprio, o resto é fogo de vista para seduzir os papalvos que se babam de contentamento sempre que uma abécula maldiz a classe política.
Outro exemplo é o douto Ricardo Salgado, que considera que a tributação sobre bónus e rendimentos variáveis de administradores e gestores pode levar a que “gente muito valiosa” abandone Portugal para trabalhar noutro país.
As bandeiras cheias de fantasmas fazem lembrar os piratas. Será que Salgado deu em pirata?
Azevedo e Salgado, duas faces da mesma grandeza de Portugal: oportunismo.

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