06 janeiro 2010

Paleio e mais paleio, de resto nada


É verdade, fica bem gastar uns milhares em publicidade para promover a natalidade. Mas já quando se trata de a proteger, o caso muda de figura.
Isto para não falarmos de uma tara comum aos governantes, seja qual for o partido ou o país. Gastam-se milhões do erário público em publicidade, em apoios aos ricos, em obras megalómanas, mas quando se trata de salários, o erário público sofre de urticária e coça-se tanto que seca.
Tanto faz que sejam trabalhadoras da TAP como quaisquer outros funcionários do Estado ou de empresas controladas pelo Estado.
"José Sócrates concordou com a opção da TAP de não pagar prémios de desempenho às dez trabalhadoras que estiveram de baixa por maternidade em 2007. A empresa defendeu que, como as 10 empregadas estiveram ausentes, não cumpriram os mínimos de trabalho para ter prémios, justificando a decisão com o Acordo de Empresa (AE)." [ i ]

1 comentário:

Tiago R. disse...

É assim que se promove a natalidade no paraíso rosa: penalizando as trabalhadoras que optam por ser mães.
Mas também ao consagrar, no código do trabalho, a desregulação dos horários, Sócrates ajudou imenso as famílias portuguesas!