De cor acastanhada, o verme tem à volta de seis centímetros de comprimento. Cinco antenas com umas riscas azuis servem de órgãos sensoriais, que detectam substâncias químicas no ambiente e funcionam também como sensores tácteis.
Ao longo de parte do corpo, apresenta uns esporos que se assemelham a árvores, os órgãos de respiração (as brânquias).
Este verme foi encontrado pela bióloga Adília Pires num dos braços principais da ria de Aveiro – o canal de Mira.
Até há pouco, apenas se conhecia um primo deste verme marinho na Europa, o Diopatra neapolitana, identificado em meados do século XIX, e conhecido pelo seu interesse económico, pois é vendido como isco na pesca. Desempenha um papel ecológico importante na cadeia alimentar: aves, peixes e outros animais comem-no. Na zona da ria de Aveiro, chamam-lhe “casulo”, porque constrói um tubo e vive dentro dele. Esse tubo é fabricado através do muco segregado pelo animal, ao qual aderem partículas de sedimentos, pedaços de conchas, algas, entre outras coisas. O tubo não se mexe, pois encontra-se preso ao chão. O animal sai dele para se alimentar.
O Diopatra micrura também constrói um tubo, só que um pouco mais pequeno.
Na mesma ria de Aveiro já os biólogos se tinham deparado com uma outra espécie de verme marinho, o Diopatra marocensis, até então apenas identificado na costa de Marrocos.
Fontes: 1, 2, 3
Ao longo de parte do corpo, apresenta uns esporos que se assemelham a árvores, os órgãos de respiração (as brânquias).
Este verme foi encontrado pela bióloga Adília Pires num dos braços principais da ria de Aveiro – o canal de Mira.
Até há pouco, apenas se conhecia um primo deste verme marinho na Europa, o Diopatra neapolitana, identificado em meados do século XIX, e conhecido pelo seu interesse económico, pois é vendido como isco na pesca. Desempenha um papel ecológico importante na cadeia alimentar: aves, peixes e outros animais comem-no. Na zona da ria de Aveiro, chamam-lhe “casulo”, porque constrói um tubo e vive dentro dele. Esse tubo é fabricado através do muco segregado pelo animal, ao qual aderem partículas de sedimentos, pedaços de conchas, algas, entre outras coisas. O tubo não se mexe, pois encontra-se preso ao chão. O animal sai dele para se alimentar.
O Diopatra micrura também constrói um tubo, só que um pouco mais pequeno.
Na mesma ria de Aveiro já os biólogos se tinham deparado com uma outra espécie de verme marinho, o Diopatra marocensis, até então apenas identificado na costa de Marrocos.
Fontes: 1, 2, 3
Sem comentários:
Enviar um comentário