Há muita gente que gasta mensalmente fortunas em medicamentos. Mas não são essas que usam a net para adquirir a posologia necessária ao seu bem-estar.
Recorre à net quem a domina e sabe onde procurar ou os que se deixam seduzir pelos anúncios que aparecem nos motores de pesquisa, disfarçados de informação (o que ajuda a perceber o grande negócio que é o Google).
Mas nem por isso deixa de se colocar a questão de os remédios serem abusivamente caros para a grande maioria dos cidadão portugueses. Aliás, a saúde é, em geral, coisa para os ricos, pois apenas os ricos podem pagar médicos privados, clínicas, exames (TACs, endoscopias, ecografias, etc.) e tratamentos em tempo útil. O resto da população sobrevive ao ritmo dos prazos alargados de marcação de consultas, a clínicos gerais apressados, a muitas horas passadas em filas de espera, em triagens e noutras quantas peripécias que procuram conferir ao atendimento uma aparência de funcionalidade.
A ideia geral é, claro, a de que a medicina funciona mal e é cara. Quem pode, tenta contorná-la recorrendo à net, onde abundam os sítios com informação médica (verdadeira? falsa? perigosa?).
A saúde é um grande negócio em qualquer parte do mundo. E se já não há tanta gente a acreditar em feiticeiros, muitos haverá que ainda olham para o médico como um primo afastado, capaz de resolver tudo só por ter o paciente diante de si.
O papel paliativo e mágico da net surge aos olhos de uns quantos como uma boa alternativa às consultas onerosas, excessivamente rápidas e aborrecidas dos consultórios ou clínicas das especialidades. Além disso, algumas pessoas ficam embaraçadas em ter que expor os seus problemas a um estranho. Não espanta que cerca de 46 por cento dos medicamentos comprados online se destinem ao emagrecimento ou que 16,7 por cento sejam anti-depressivos. Ou que haja procura de medicamentos para aumentar a massa muscular (15 por cento), dos que se destinam a curar a disfunção eréctil (seis por cento) ou dos destinados às doenças do foro oncológico (quatro por cento).
Recorre à net quem a domina e sabe onde procurar ou os que se deixam seduzir pelos anúncios que aparecem nos motores de pesquisa, disfarçados de informação (o que ajuda a perceber o grande negócio que é o Google).
Mas nem por isso deixa de se colocar a questão de os remédios serem abusivamente caros para a grande maioria dos cidadão portugueses. Aliás, a saúde é, em geral, coisa para os ricos, pois apenas os ricos podem pagar médicos privados, clínicas, exames (TACs, endoscopias, ecografias, etc.) e tratamentos em tempo útil. O resto da população sobrevive ao ritmo dos prazos alargados de marcação de consultas, a clínicos gerais apressados, a muitas horas passadas em filas de espera, em triagens e noutras quantas peripécias que procuram conferir ao atendimento uma aparência de funcionalidade.
A ideia geral é, claro, a de que a medicina funciona mal e é cara. Quem pode, tenta contorná-la recorrendo à net, onde abundam os sítios com informação médica (verdadeira? falsa? perigosa?).
A saúde é um grande negócio em qualquer parte do mundo. E se já não há tanta gente a acreditar em feiticeiros, muitos haverá que ainda olham para o médico como um primo afastado, capaz de resolver tudo só por ter o paciente diante de si.
O papel paliativo e mágico da net surge aos olhos de uns quantos como uma boa alternativa às consultas onerosas, excessivamente rápidas e aborrecidas dos consultórios ou clínicas das especialidades. Além disso, algumas pessoas ficam embaraçadas em ter que expor os seus problemas a um estranho. Não espanta que cerca de 46 por cento dos medicamentos comprados online se destinem ao emagrecimento ou que 16,7 por cento sejam anti-depressivos. Ou que haja procura de medicamentos para aumentar a massa muscular (15 por cento), dos que se destinam a curar a disfunção eréctil (seis por cento) ou dos destinados às doenças do foro oncológico (quatro por cento).
2 comentários:
É por isso que há luso-americanos que se metem no avião e vem tratar-se nos nossos hospitais.
É porque a saúde em Portugal é um luxo e na América uma desgraça.
Caro anónimo, são comentários assim que nos mostram que Portugal é um paraíso para quem não paga impostos cá ou para quem tem dólas bastantes para tal viagem. Já experimentou um seguro melhor? Ou mesmo assim sai-lhe mais barato vir cá? Será porque os salários cá são muito inferiores?
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