25 junho 2008

Mais um quadro (“Le Bassin aux Nymphéas”), mais uma fortuna


A crise é só para alguns. Em tempos de crise fazem-se bons negócios. E nada como um pouco de adrenalina para estimular o mercado. Seja o mercado da arte. Depois dos pintores da segunda metade do século XX, chegou o tempo de voltar um pouco atrás, aos do último quartel do século XIX. Assim, “Le Bassin aux Nymphéas”, de Claude Monet (da série de nenúfares brancos), bateu o recorde mundial para uma obra deste pintor impressionista francês: foi vendido em leilão por 40,9 milhões de libras (51,6 milhões de euros). A tela, de um metro por dois, datada de 1919, foi comprada por uma mulher cuja identidade não foi revelada (será a namorada do dono do Chelsea?).

O quadro “Le Bassin aux Nymphéas” foi pintado em Giverny (Normandia), quando Monet já estava quase cego. No jardim dessa casa, onde morreu, existiam os tais nenúfares que ele reproduziu em vários dos seus quadros.

Com o montante agora desembolsado, ultrapassou-se o último recorde para uma obra de Claude Monet, que tinha sido atingido em Maio, quando se vendeu em Nova Iorque, também em leilão, o quadro "Le Pont du chemin de fer à Argenteuil", por 41,5 milhões de dólares (cerca de 27 milhões de euros).

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