Claro que não é só o senhor Valter Lemos o responsável do descalabro que se vive na política de educação. Hierárquica e politicamente não passa de um subalterno da senhora ministra e do senhor primeiro-ministro. Trio que não parece ter uma ideia que seja para a educação do país. Se tem, ainda não a tornou pública. O que falta em ideias, em política, sobra em retórica e mediocridade.
Neste governo há, nitidamente, um propósito: diminuir a profissão e o estatuto do professor junto da opinião pública; contribuir para o sucesso fictício, passando para o país a ideia peregrina de que se pode ser jogador da selecção nacional fazendo um teste de recuperação quando se ultrapassa o limite de faltas.
O ridículo só não o é porque isso vai ter custos pesados. Mas quando as consequências do desastre chegarem há muito Sócrates e Maria de Lurdes e Valter Lemos estarão longe.
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