Os ilustres, os notáveis, os entendidos portugueses acordaram da letargia e bradam contra as agências de rating. Alguns, mais dados à publicidade, brincam. Que efeito terá este coro de indignação lusitana?
As regras dos mercados sempre foram pouco claras, embora quem se julgue com aptidões para a alta finança, se tenha até agora mantido crente na validade das opiniões das agências de rating. Que os leva agora a pôr em causa os comunicados dessas agências? O sentimento patriótico? Pensarão tratar-se de algum ultimato? Ou será que deslocaram a fé para as boas intenções do novo governo?
Lá fora, longe da propaganda nacional, não se acredita nos planos da troika, nem na capacidade do país em sair da crise.
Há outros países com défices grandes (EUA e França são exemplos), mas possuem economias com outra capacidade. Ou seja, possuem empresas e empresários com outras dinâmicas.
O problema da pátria, da nação, do glorioso país com tanta História é que esta não chega para fazer negócios.
Claro que, como já muitos disseram, a economia não funciona por si. Quando isso acontece a lei da selva é soberana e quem paga são as pessoas. A política (e a ideologia) mandam mais. O problema parece estar precisamente aí: quer-se à viva força acreditar na regulação dos mercados e os mercados querem à viva força lucros.
As regras dos mercados sempre foram pouco claras, embora quem se julgue com aptidões para a alta finança, se tenha até agora mantido crente na validade das opiniões das agências de rating. Que os leva agora a pôr em causa os comunicados dessas agências? O sentimento patriótico? Pensarão tratar-se de algum ultimato? Ou será que deslocaram a fé para as boas intenções do novo governo?
Lá fora, longe da propaganda nacional, não se acredita nos planos da troika, nem na capacidade do país em sair da crise.
Há outros países com défices grandes (EUA e França são exemplos), mas possuem economias com outra capacidade. Ou seja, possuem empresas e empresários com outras dinâmicas.
O problema da pátria, da nação, do glorioso país com tanta História é que esta não chega para fazer negócios.
Claro que, como já muitos disseram, a economia não funciona por si. Quando isso acontece a lei da selva é soberana e quem paga são as pessoas. A política (e a ideologia) mandam mais. O problema parece estar precisamente aí: quer-se à viva força acreditar na regulação dos mercados e os mercados querem à viva força lucros.
Sem comentários:
Enviar um comentário