Luís de Sousa, presidente da Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC), vê, com preocupação, os sinais emitidos pelo novo Governo no que toca ao combate à promiscuidade, ao tráfico de influências e à corrupção na gestão do Estado. Sem que haja medidas concretas de prevenção ou combate, há sinais de que os comportamentos do poder em Portugal não tencionam mudar. Nesse sentido vai a nomeação de António Nogueira Leite, antigo secretário de Estado e dirigente do PSD, de Nuno Fernandes Thomaz, antigo secretário de Estado e dirigente do CDS, e do advogado Pedro Rebelo de Sousa para a administração da Caixa Geral de Depósitos, a qual repete a "falta de escrutínio sobre conflito de interesses" e perpetua, diz Luís de Sousa, "um problema que é sempre o mesmo: as velhas práticas mantêm-se, fazem o discurso da ruptura, mas continuam a nomear pessoas de confiança e proximidade política".
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