Quando há um bode expiatório tudo se torna mais simples. Os bodes expiatórios servem para que a fúria das multidões tenha um rosto e um corpo e possa descarregar frustrações. A crença sempre teve esse condão, o de servir os interesses das oligarquias.
O pior é quando os bodes expiatórios se revelam vãos. E é isso que está a acontecer na Europa. Depois da queda da Grécia e da Irlanda, veio Portugal. Agora batem à porta de Itália, com Espanha na mira. A Itália vale mais do que a Espanha no jogo da alta finança, mas as duas economias juntas são mais do que suficientes para dar cabo do euro.
Que fazem os senhores da Europa? Andam atarantados, sem saber muito bem como reagir. E a dar razão a quantos falam de um problema de liderança na Comunidade Europeia. Cujo modelo político dominante tem sido incapaz de dar a volta ao problema.
Recorde-se que a zona euro poderia ser imune a ataques se... não houvesse grandes disparidades entre os países que fazem parte da moeda. Mas, como se sabe, há disparidades e grandes. Alemanha, Holanda, Áustria e Luxemburgo estão de saúde e recomendam-se. O mesmo já não se pode dizer de outros países.
Como diz Pedro Santos Guerreiro, "Já ninguém acredita em soluções nacionais para a crise de dívida soberana do euro. Só há solução europeia. Política acima da austeridade."
O pior é quando os bodes expiatórios se revelam vãos. E é isso que está a acontecer na Europa. Depois da queda da Grécia e da Irlanda, veio Portugal. Agora batem à porta de Itália, com Espanha na mira. A Itália vale mais do que a Espanha no jogo da alta finança, mas as duas economias juntas são mais do que suficientes para dar cabo do euro.
Que fazem os senhores da Europa? Andam atarantados, sem saber muito bem como reagir. E a dar razão a quantos falam de um problema de liderança na Comunidade Europeia. Cujo modelo político dominante tem sido incapaz de dar a volta ao problema.
Recorde-se que a zona euro poderia ser imune a ataques se... não houvesse grandes disparidades entre os países que fazem parte da moeda. Mas, como se sabe, há disparidades e grandes. Alemanha, Holanda, Áustria e Luxemburgo estão de saúde e recomendam-se. O mesmo já não se pode dizer de outros países.
Como diz Pedro Santos Guerreiro, "Já ninguém acredita em soluções nacionais para a crise de dívida soberana do euro. Só há solução europeia. Política acima da austeridade."
Sem comentários:
Enviar um comentário