Quanto mais as sombras se adensam, maior o desejo de luz. A leveza é a luz possível em tempos de sufoco financeiro. E o verão sempre ajuda, fornecendo abundante material.
Seja ou não a estação do disparate, a verdade é que mesmo jornais ditos de referência enchem as suas páginas de fait divers.
Veja-se: "Crocodilo gigante surpreende turistas", diz o Expresso.
O mesmo semanário não deixa passar a "Cabeleireira karateca [que] prende ladrão e [o] usa como escravo sexual".
A notícia tem a particularidade de condimentar o imaginário com o insólito: Um homem quis assaltar uma cabeleireira, mas esta é cinturão negro em karaté e dominou o assaltante. Depois, despiu-o, algemou-o a uma cama e obrigou-o, com recurso a comprimidos Viagra, a ser seu escravo sexual durante três dias. Ao terceiro dia soltou-o, deu-lhe mil rublos e disse-lhe para ir à vida dele. Ora o assaltante foi a correr para o hospital para tratar os testículos e a seguir foi à polícia apresentar queixa. Segundo testemunho da cabeleireira, "Quis apenas dar-lhe uma lição. Sim, tivemos sexo umas quantas vezes. Mas, no fim, ainda lhe dei dinheiro e ofereci-lhe um par de calças de ganga novas". Tudo aconteceu em Meshchovsk, na Rússia, em abril de 2009, mas pelo picante da coisa a notícia foi divulgada como tendo acontecido recentemente.
Estas notícias terão certamente propósitos profilácticos, a ver se os portugueses consomem menos psicofármacos (ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, anti depressores e anti psicóticos).
Seja ou não a estação do disparate, a verdade é que mesmo jornais ditos de referência enchem as suas páginas de fait divers.
Veja-se: "Crocodilo gigante surpreende turistas", diz o Expresso.
O mesmo semanário não deixa passar a "Cabeleireira karateca [que] prende ladrão e [o] usa como escravo sexual".
A notícia tem a particularidade de condimentar o imaginário com o insólito: Um homem quis assaltar uma cabeleireira, mas esta é cinturão negro em karaté e dominou o assaltante. Depois, despiu-o, algemou-o a uma cama e obrigou-o, com recurso a comprimidos Viagra, a ser seu escravo sexual durante três dias. Ao terceiro dia soltou-o, deu-lhe mil rublos e disse-lhe para ir à vida dele. Ora o assaltante foi a correr para o hospital para tratar os testículos e a seguir foi à polícia apresentar queixa. Segundo testemunho da cabeleireira, "Quis apenas dar-lhe uma lição. Sim, tivemos sexo umas quantas vezes. Mas, no fim, ainda lhe dei dinheiro e ofereci-lhe um par de calças de ganga novas". Tudo aconteceu em Meshchovsk, na Rússia, em abril de 2009, mas pelo picante da coisa a notícia foi divulgada como tendo acontecido recentemente.
Estas notícias terão certamente propósitos profilácticos, a ver se os portugueses consomem menos psicofármacos (ansiolíticos, sedativos e hipnóticos, anti depressores e anti psicóticos).
Sem comentários:
Enviar um comentário