22 julho 2011

As opiniões dividem-se

O ministro das Finanças justificou esta manhã no Parlamento o carácter preventivo do imposto extraordinário, dizendo que impede que se vá "de PEC em PEC até ao desastre final".
Paulo Trigo Pereira, professor do ISEG/UTL, diz, em artigo no Público, que deverá ser necessária mais alguma medida, dado que a receita do imposto extraordinário não parece ser suficiente para cobrir o défice, pois, no essencial, a consolidação continua a ser feita pela receita e não pela despesa.
Os números divulgados pela Direcção-geral do Orçamento (DGO) mostram que as pastas de Encargos Gerais do Estado, Presidência do Conselho de Ministros, Defesa, Administração Interna e Cultura apresentam uma evolução dos gastos com remunerações certas e permanentes que fica longe, sequer, do corte médio de 5%. A despesa com salários destes cinco ministérios até Junho ultrapassou os mil milhões de euros - o que representa 25,9% do total de despesas com vencimentos verificado até metade do ano.
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