Estamos no primeiro pacote made in Troika e já o nosso Gasparzinho, qual pequeno fantasma, prepara a próxima partida. O novo assalto ao bolso de quem trabalha será já no próximo ano: “como mostra o Orçamento do Estado para 2012 é possível ter de tomar medidas adicionais muito consideráveis para assegurar os objectivos do programa”.
Repare-se que ele não diz que Portugal precisa de crescer para poder pagar. Não. Ele apenas sublinha nesse tom neutro que vêm aí mais cortes. E como de "gorduras" já ninguém fala (os jobs continuam, as mordomias permanecem, os interesses subsistem) percebe-se que o governo vai pôr a função pública a pão e água e o resto dos tugas não vai ficar melhor.
A pressão da austeridade sobre o Estado e os contribuintes vai continuar bem além de 2012 e do final do primeiro programa da troika.
Primeiro porque Portugal já trabalha para pedir um segundo, decidido antes das eleições, altura em que haverá momento para uma pequena folga para se voltar a ganhar eleições e continuar com os "ajustamentos muito difíceis".
O governo já usa a táctica comercial do gratuito por N euros (78 mil mais 28 mil milhões, a que se juntam juros e comissões).
Repare-se que ele não diz que Portugal precisa de crescer para poder pagar. Não. Ele apenas sublinha nesse tom neutro que vêm aí mais cortes. E como de "gorduras" já ninguém fala (os jobs continuam, as mordomias permanecem, os interesses subsistem) percebe-se que o governo vai pôr a função pública a pão e água e o resto dos tugas não vai ficar melhor.
A pressão da austeridade sobre o Estado e os contribuintes vai continuar bem além de 2012 e do final do primeiro programa da troika.
Primeiro porque Portugal já trabalha para pedir um segundo, decidido antes das eleições, altura em que haverá momento para uma pequena folga para se voltar a ganhar eleições e continuar com os "ajustamentos muito difíceis".
O governo já usa a táctica comercial do gratuito por N euros (78 mil mais 28 mil milhões, a que se juntam juros e comissões).
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