Portugal é o país das inevitabilidades. De repente, o país acordou para a inevitabilidade do corte dos subsídios de férias e de natal - depois de já ter sido inevitável reduzir salários. Segue-se a inevitabilidade de ter de pagar o buracão do BPN, da Madeira e muitos outros que existem nas empresas públicas, enquanto administradores e gestores continuam a encher-se à tripa forra.
Agora, a nova inevitabilidade é o corte nas reformas: "algumas pessoas vão passar a ganhar pouco mais de metade do seu ordenado quando se reformarem" dizem os especialistas (não se sabe se pagos pelas companhias seguradoras / bancos).
As inevitabilidades portuguesas são sempre "benéficas" para o país. Paga-se impostos e mais impostos, sofrem-se cortes por tudo e por nada nos salários e tanta-se paulatina e insistentemente vender a ideia de que o país não tem futuro.
Portugueses, façam o favor de emigrar. Vão para África, para o Brasil, para os EUA, para a Austrália ou para o raio que vos parta, mas paguem e paguem caro para que meia dúzia continue a beneficiar de regalias, mordomias e possa manter altos níveis de vida.
O mais engraçado em todos os cortes é a retórica usada para os justificar. Desde medidas de último recurso, a inevitabilidades, passando por medidas de "fim de linha". Como se os portugueses fossem atrasados mentais e não estivessem há anos perante a mesma argumentação: é preciso empobrecer para que os ricos possam enriquecer ainda mais. E mais engraçado ainda é quando a troika diz que o problema não é político mas sim de política económica. Veja-se como são meticulosos na linguagem, como atiram areia para os olhos das pessoas.
As campanhas contra os salários e a Segurança Social começou há mais de uma década e tem sido recorrente. É que são muitos os que querem poder deitar a mão a milhares de milhões de euros, em nome do futuro, pois claro.
Quanto aos subsídios, repare-se como por insistência do PS e de várias individualidades, instituições e sectores da sociedade, o governo faz de conta que é uma barata tonta e assegura que o corte dos subsídios é temporário para 2012 e 2013.
Será preciso recordar que em Portugal, além das inevitabilidades, também se é adepto do temporário? Quantas escolas estão, há décadas, temporárias em edifícios degradados? Quantos centros de saúde funcionam, também temporários?
Agora, a nova inevitabilidade é o corte nas reformas: "algumas pessoas vão passar a ganhar pouco mais de metade do seu ordenado quando se reformarem" dizem os especialistas (não se sabe se pagos pelas companhias seguradoras / bancos).
As inevitabilidades portuguesas são sempre "benéficas" para o país. Paga-se impostos e mais impostos, sofrem-se cortes por tudo e por nada nos salários e tanta-se paulatina e insistentemente vender a ideia de que o país não tem futuro.
Portugueses, façam o favor de emigrar. Vão para África, para o Brasil, para os EUA, para a Austrália ou para o raio que vos parta, mas paguem e paguem caro para que meia dúzia continue a beneficiar de regalias, mordomias e possa manter altos níveis de vida.
O mais engraçado em todos os cortes é a retórica usada para os justificar. Desde medidas de último recurso, a inevitabilidades, passando por medidas de "fim de linha". Como se os portugueses fossem atrasados mentais e não estivessem há anos perante a mesma argumentação: é preciso empobrecer para que os ricos possam enriquecer ainda mais. E mais engraçado ainda é quando a troika diz que o problema não é político mas sim de política económica. Veja-se como são meticulosos na linguagem, como atiram areia para os olhos das pessoas.
As campanhas contra os salários e a Segurança Social começou há mais de uma década e tem sido recorrente. É que são muitos os que querem poder deitar a mão a milhares de milhões de euros, em nome do futuro, pois claro.
Quanto aos subsídios, repare-se como por insistência do PS e de várias individualidades, instituições e sectores da sociedade, o governo faz de conta que é uma barata tonta e assegura que o corte dos subsídios é temporário para 2012 e 2013.
Será preciso recordar que em Portugal, além das inevitabilidades, também se é adepto do temporário? Quantas escolas estão, há décadas, temporárias em edifícios degradados? Quantos centros de saúde funcionam, também temporários?
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