«Sem atacar a falta de concorrência, sem reduzir o poder dos grupos de pressão, sem haver justiça, nunca haverá mais crescimento. Teremos apenas mais empobrecimento. E um enorme risco de revolta.
O que se fez até agora para cumprir os objectivos da troika era aquilo que se tinha de fazer. Porque tudo o resto leva mais tempo. Mas, a partir de agora, é preciso acabar com o que efectivamente condenou Portugal ao colapso financeiro. É preciso criar, de facto, um mercado e acabar com a exploração de rendas, com os abusos de posição dominante e com a cultura (e realidade) geral de impunidade para quem tenha os amigos certos.
Políticas de crescimento ou agendas de transformação não são, como parece ser o entendimento de alguns, pacotes de subsídios a empresas. São medidas que expõem sectores como a energia, as telecomunicações e a grande distribuição a uma efectiva concorrência e sem acesso a favores do Estado. São decisões que não cedem ao poder de influência de um sistema financeiro mal habituado. São iniciativas muito para além do que exige a troika na justiça.
É toda esta nova actuação dos poderes públicos em defesa do interesse dos portugueses que é preciso acelerar. Umas estão previstas no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), outras não e devem ser assumidas pelo Governo como prioritárias.»
Fonte
O que se fez até agora para cumprir os objectivos da troika era aquilo que se tinha de fazer. Porque tudo o resto leva mais tempo. Mas, a partir de agora, é preciso acabar com o que efectivamente condenou Portugal ao colapso financeiro. É preciso criar, de facto, um mercado e acabar com a exploração de rendas, com os abusos de posição dominante e com a cultura (e realidade) geral de impunidade para quem tenha os amigos certos.
Políticas de crescimento ou agendas de transformação não são, como parece ser o entendimento de alguns, pacotes de subsídios a empresas. São medidas que expõem sectores como a energia, as telecomunicações e a grande distribuição a uma efectiva concorrência e sem acesso a favores do Estado. São decisões que não cedem ao poder de influência de um sistema financeiro mal habituado. São iniciativas muito para além do que exige a troika na justiça.
É toda esta nova actuação dos poderes públicos em defesa do interesse dos portugueses que é preciso acelerar. Umas estão previstas no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), outras não e devem ser assumidas pelo Governo como prioritárias.»
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