Acho que toda a gente gosta de histórias. Quanto mais fabulosas mais doces. O açúcar sabe bem. Amolece o cérebro e cria adiposidades. O que é sempre uma vantagem quando está frio.
São dias de frio, estes que vivemos desde há uns anos, sobretudo a partir de 2008. Os gulosos deixaram-nos uma herança doce, muito doce, gordurosamente doce. Alguns ficam horrorizados com tanto açúcar, mas outros esfregam as mãos de contentes. Em tudo há oportunidades de negócio. O negócio é o grande combustível da humanidade. Sem negócio as artes esmorecem, definham, morrem. O negócio é a alma do segredo. Seja o segredo da vida, seja o da longevidade.
Por isso, trazemos aqui a história de um desses gurus do negócio, Jim Collins, o homem do momento, aquele que vê nas estrelas e nas nuvens o que nós não vemos. Uma grande escolha, não porque se trate de um vinho, não porque se trate de um espumante, mas porque quem gosta de negócios gosta de sonhar e a aridez dos números é feita de muitas fantasias. Grande porque sim. Grande porque escolheu bem. Grande porque só os grandes enfrentam o frio e chegam lá acima sem morrer. Ou, dito de outra maneira, morrem na mesma, mas ´so depois de chegar lá cima. E todos queremos chegar lá acima. Pelo menos sentados no nosso sofá, por entre aquela sonolência que os grandes filmes provocam. Grandes porque são longos.
Ora pois, a coisa chama-se
Great by Choice: Uncertainty, Chaos, and Luck - Why Some Thrive Despite Them All. Um título doce, para quem gosta de donuts ou de banana frita.
Tudo começa em 1911, ou seja, anos antes do crash. E bem longe o epicentro, ou seja, ali para as bandas do Pólo Sul, onde o frio é e continua a ser um estimulante.
Depois do bestseller
Good to Great, o bestseller
Great by Choice. Ah... sim... «empresas cujos líderes conseguiram navegar em mares turbulentos de forma excepcional. Não se limitam a ter sucesso: prosperam.» E já sinto as minhas glândulas salivares a produzirem água.
Há livros de auto-ajuda para empresários maravilhosos. O que é um empresário maravilhoso? Alguém que sabe que sabe rir e sabe que os «mercados financeiros estão fora do seu controlo. Os clientes também. As alterações climáticas idem. A concorrência global também está fora de controlo. Bem como as mudanças tecnológicas. Na verdade, quase tudo está fora de controlo. Mas com a marcha das 20 milhas, é possível ter-se um ponto de concentração tangível que o mantém a si, líder, e à sua equipa, a andar para a frente, apesar da confusão, da incerteza e até do caos.»
Um líder que é líder, um empresário que é bom tem que ter competências de liderança
absolutamente necessárias num mundo de incerteza: a disciplina fanática mantém os líderes no seu caminho; a criatividade empírica mantém-nos despertos e a paranóia produtiva mantém-nos vivos.
Para quem gosta de sonhar ou de se rir, ou de chorar, pode ler a exaltação integral
aqui.