Há coisas que caem no momento certo. O das escutas é um deles. Mina a confiança do país num homem que obteve maioria absoluta depois de ter concorrido contra Santana e que ficou tão inchado com o poder que abusou e abusou. Houve eleições e esse homem voltou a ganhar, perdendo no entanto a maioria absoluta e ficando à mercê de acordos de bastidores.
Se bem leram as notícias dos últimos dias, o PSD não sai bem no retrato. Os acordos entre o PS e o PSD em questões de grandes empresas são frequentes e datam, talvez, do tempo em que se coligaram para "salvar a nação". Isso de salvar a nação proporciona sempre bons negócios. Há uns quantos que passam a ganhar milhões. Ganhar milhões é o objectivo de quase todos os portugueses, embora a grande maioria esteja longe de perceber como se chega lá.
O caso das escutas não passa, se virmos bem as opiniões dos diferentes protagonistas, Moniz e companhia incluídos, de um grande negócio que se cozinha entre os meandros do escândalo. E parece haver uma mãozinha africana no meio disto. À qual se juntam as mãozinhas daqueles que dentro e fora do PS têm perdido dinheiro ou tachos.
O problema talvez esteja no excesso de promiscuidade entre a política e os negócios. Mas isso para os tugas é nada. Maldizer os políticos é um desporto nacional. Esquecendo-se que sem políticos não há governo e sem governo as coisas não funcionam. Ou seja, estas trapalhadas abrem caminho fácil a populismos. Basta olhar para Itália e ver como gente execrável se instala no poder com o voto dos cidadãos que julgam estar a "castigar" os corruptos.
Vai sendo tempo de criar estruturas para formação de quadros políticos que não dependam directamente dos partidos. Gente com formação literária (histórica, filosófica, política) e económica que tenha estudado casos antigos e recentes da vida nacional e internacional e que mobilize a opinião pública para projectos nacionais, sejam eles de direita ou de esquerda, com maior ênfase nas empresas ou na equidade social, nas leis do mercado ou no tipo e peso de impostos. Gente que ganhe bem, muito bem, porque a democracia tem custos. A não ser que os portugueses prefiram viver subjugados, debaixo de uma qualquer pata fedorenta que mais não faz do que exalar retórica relambida.
Os melhores momentos da nossa história são aqueles que foram protagonizados por novos quadros: os dos fundadores; os do início da segunda dinastia; os liberais; os republicanos.
Se bem leram as notícias dos últimos dias, o PSD não sai bem no retrato. Os acordos entre o PS e o PSD em questões de grandes empresas são frequentes e datam, talvez, do tempo em que se coligaram para "salvar a nação". Isso de salvar a nação proporciona sempre bons negócios. Há uns quantos que passam a ganhar milhões. Ganhar milhões é o objectivo de quase todos os portugueses, embora a grande maioria esteja longe de perceber como se chega lá.
O caso das escutas não passa, se virmos bem as opiniões dos diferentes protagonistas, Moniz e companhia incluídos, de um grande negócio que se cozinha entre os meandros do escândalo. E parece haver uma mãozinha africana no meio disto. À qual se juntam as mãozinhas daqueles que dentro e fora do PS têm perdido dinheiro ou tachos.
O problema talvez esteja no excesso de promiscuidade entre a política e os negócios. Mas isso para os tugas é nada. Maldizer os políticos é um desporto nacional. Esquecendo-se que sem políticos não há governo e sem governo as coisas não funcionam. Ou seja, estas trapalhadas abrem caminho fácil a populismos. Basta olhar para Itália e ver como gente execrável se instala no poder com o voto dos cidadãos que julgam estar a "castigar" os corruptos.
Vai sendo tempo de criar estruturas para formação de quadros políticos que não dependam directamente dos partidos. Gente com formação literária (histórica, filosófica, política) e económica que tenha estudado casos antigos e recentes da vida nacional e internacional e que mobilize a opinião pública para projectos nacionais, sejam eles de direita ou de esquerda, com maior ênfase nas empresas ou na equidade social, nas leis do mercado ou no tipo e peso de impostos. Gente que ganhe bem, muito bem, porque a democracia tem custos. A não ser que os portugueses prefiram viver subjugados, debaixo de uma qualquer pata fedorenta que mais não faz do que exalar retórica relambida.
Os melhores momentos da nossa história são aqueles que foram protagonizados por novos quadros: os dos fundadores; os do início da segunda dinastia; os liberais; os republicanos.
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