10 fevereiro 2010

Taxistas ou ladrões?


Há alguns anos, à saída de Santa Apolónia, carregado com malas, um bebé nos braços e em cima da hora para chegar à Portela, apareceu-me um taxista a perguntar se queria táxi. A fila era medonha, aquele aparecia pela porta do lado, onde tinha acabado de deixar um passageiro. Tudo cheirava a esquema. Mas a necessidade e a ingenuidade puseram na minha boca um sim veloz e lá fomos apara o aeroporto. Quando chegámos, o taxímetro marcava o quádruplo do que era habitual. Não havia tempo para regatear. Pagámos e pedimos factura. Quisemos, depois, apresentar queixa, mas estávamos longe e a polícia disse que só com a factura não podia fazer nada.
Conhecemos casos semelhantes. Ocorridos em Lisboa e noutras cidades. Há taxistas que são pulhas e há-os até que são piratas.
A notícia de que a PSP está atenta é saudável. Em tais casos devia-lhes ser retirado imediatamente a licença de condução de carros de aluguer. Todos os que fossem apanhados com o dispositivo chamado "acelerador de Taxímetro", que visa aumentar as tarifas em função dos quilómetros, deveriam pagar multas exemplares e ficar sem carta. O mesmo deveriam fazer aos que especulam e tomam os clientes por parvos.

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