26 fevereiro 2009

Quando o povo discute negócios está o caldo entornado

O povo não deve meter o bedelho nos negócios.
O povo serve para trabalhar e pagar impostos. Sempre assim foi e assim deve continuar.
O povo não tem nada que saber se se gasta muito ou pouco dinheiro a comprar acções acima do preço de mercado. Se o sua excelência o senhor presidente do banco garante que sim quem é que o povo julga que é para pôr isso em questão?
O povo come e cala e mais nada.
O senhor presidente está muito aborrecido com a fuga de informação. O segredo é a alma do negócio. Em não havendo segredo é uma porra bem acabada.
A CGD agiu "em defesa intransigente do interesse público, do accionista, da instituição e dos clientes", disse o senhor presidente Faria de Oliveira. E se ele diz que sim o povo baixa as orelhas, porque é mesmo assim.
O único senão é que a CGD é um banco do Estado, ou seja, do povo. Mas insiste-se: o povo paga, o resto são histórias.

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