28 fevereiro 2009
A lógica da batata
Lindo, tão lindo como um pôr do sol
27 fevereiro 2009
Em Viana não se pode comer carne nem peixe: para defender os animais
26 fevereiro 2009
Medo global
Quando o povo discute negócios está o caldo entornado
Negócios finos
Mais um negócio com o alto patrocínio da Comunidade Europeia
25 fevereiro 2009
Fazer de conta que se muda para melhor
24 fevereiro 2009
Ainda o caso do livro apreendido em Braga
José PP contra Pedro PC
Os bouvardinhos e pécuchets dos nossos dias
23 fevereiro 2009
A santa madre ignorância e a Polícia de Segurança Pública
O futuro dos ansiolíticos
22 fevereiro 2009
Ruy Cinatti (1915-1986)
Pedro Mexia
Eu estive aqui.
Neste seco, fero e estéril monte,
nesta lição que não se aprende
nem se deseja.
Eu estive aqui.
Dois passos atrás e um à frente,
ao contrário de Aquiles
e a tartaruga, mantendo apenas
o destrutivo paradoxo.
Eu estive aqui.
Nesta feira onde os poemas
servem de sacos de castanhas,
onde os poemas se queimam
por causa do frio,
se comem por causa
da fome.
Eu estive aqui.
No século vinte.
[Duplo Império, Ed. Autor, 1999]
20 fevereiro 2009
A rua, a rua, o espectáculo, isso sim é importante
19 fevereiro 2009
Surpresa e indignação
Uma cultura laxista e baseada na calúnia
18 fevereiro 2009
Panphagia protos, o pequeno 'avô' dos dinossauros gigantes
O Panphagia protos tinha um metro e cinquenta desde o início da cabeça até à ponta da cauda e não mais de 30 centímetros de altura. Tanto comia plantas como carne.
Há 228 milhões de anos passeava pelo nosso planeta e constitui um dos fósseis mais antigos até agora descobertos. Os pequenos fósseis desse "avô" foram encontrados em 2006, no Parque Ischigualasto, na Argentina. O fóssil apresenta a morfologia de um dinossauro primitivo, o crânio de um carnívoro, mas os dentes de um herbívoro. Os paleontólogos acreditam que foi o primeiro omnívoro.
Os dentes eram o intermédio entre os carnívoros e os herbívoros, o que prova que se trata de um animal de evolução. Provavelmente tinha hábitos de omnívoro, com dentes preparados para moer vegetais ou carne. Daí o nome científico com que foi baptizado: Panphagia, que vem do grego e significa "que come de tudo", e protos, o primeiro.
Trata-se de um omnívoro, o elo que faltava entre os dinossauros carnívoros e os herbívoros gigantes quadrúpedes: uma peça muito importante da história dos dinossauros.
17 fevereiro 2009
A economia, essa ingrata
Escrever ou não escrever, eis uma piada barata
16 fevereiro 2009
Da Offbeat generation ao tédio antoniano
15 fevereiro 2009
Quarentena
13 fevereiro 2009
Galesnjak
Imagens do processo de fabricação do haxixe
As promessas do Presidente
11 fevereiro 2009
Coitadinhos...
A gente lê e pasma. Será que voltamos aos tempos suásticos ou aos tempos salazarentos? Cabala? Onde? Campanha negra? A sério? Sempre pensei que foi ao contrário.
Que gentinha, senhores, que gentinha. Tudo lhes serve para fazer campanha, para fazer choradinho, para sonhar com nova maioria absoluta.
Era bom que isso não acontecesse. O PS parece cada vez um partido de medíocres. Governar o país com gente dessa vai dar mau resultado.
Convém não esquecer que as crises não duram sempre e que não há a mais pálida ideia política de um rumo para o país. E era isso que gostávamos de ver o PS a discutir - não as cuecas ou a gravata ou as casas ou contas bancárias de Sócrates.
Em não havendo ideias, o papel de vítima é muito mais interessante. Coitadinhos...
10 fevereiro 2009
Às vezes o Público tem graça
Ah, lince!
Fonte: El Mundo
PENSAMENTO DO DIA EM 1867!!!
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
09 fevereiro 2009
Grão a grão poupa a nação
Viva o ME! Viva!
Viva Portugal!
O prazer adverte que o uso prolongado da ciência causa impotência
08 fevereiro 2009
Outro poema de Rosemary Tonks
Rosemary Tonks (n.1932)
Thinking we were safe-insanity!
We went in to make love. All the same
Idiots to trust the little hotel bedroom.
Then in the gloom...
...And who does not know that pair of shutters
With all the awkward hook on them
All screeching whispers? Very well then, in the gloom
We set about acquiring one another
Urgently! But on a temporary basis
Only as guests-just guests of one another's senses.
But idiots to feel so safe you hold back nothing
Because the bed of cold, electric linen
Happens to be illicit...
To make love as well as that is ruinous.
Londoner, Parisian, someone should have warned us
That without permanent intentions
You have absolutely no protection
-If the act is clean, authentic, sumptuous,
The concurring deep love of the heart
Follows the naked work, profoundly moved by it.
A cadeira afinal era uma banheira
Nem os próprios miliantes consegue entusiasmar
07 fevereiro 2009
"Menina na Praia" de Ofélia Marques (1902-1952)
Centro de Arte Moderna, Fund. Gulbenkian, Lisboa
Casada com Bernardo Marques (1898-1962), colega de curso, recebe dele o apelido com que assinará as suas obras. Pintora, desenhadora, ilustradora, colaborou com revistas como a “Atlântico”, “Panorama”, “Ver e Crer”, “Revista de Portugal”, ou “Civilização”. Neste última, em 1928, teve particular destaque a rubrica “O Reino dos Miúdos”, ilustrando estórias contadas por Rosa Silvestre (pseudónimo de Maria Lamas). Trabalhou igualmente com Fernanda de Castro (1900-1994), Natércia Freire (1919-2004) e José Gomes Ferreira (1900-1985), para quem ilustrou, semanalmente, em 1925, a primeira versão de “As aventuras de João Sem Medo” (publicadas em O senhor doutor, a convite de António Lopes Ribeiro, e ainda assinadas pelo escritor com o pseudónimo de Avô do Cachimbo). Saber mais...