A fisália ou caravela-portuguesa (Physalia physalis)é “um animal” do grupo dos cnidários. Tem cor maioritariamente azul, com algum vermelho e tentáculos cheios de células urticantes. Não é propriamente um animal mas um conjunto de vários organismos, unissexuais, com características diferentes e onde cada um tem uma função que assegura a sobrevivência de toda a colónia (alimentação - os gastrozóides; reprodução – os gonozóides; filamentos que pescam as presas – os dactilizóides). Semelhante a um barco em miniatura, sem locomoção própria, flutua à superfície das águas suave e lentamente ao sabor das marés e dos ventos – daí o seu apelido “Caravela Portuguesa”.
Tem uma estrutura em forma de carapaça, que pode atingir 30 centímetros de comprimento e 10 centímetros de largura. Os seus tentáculos, por baixo, podem chegar aos 30 metros e estão sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. São estes longos filamentos os responsáveis pelo perigo da caravela portuguesa, uma vez que é lá que se encontra o veneno usado para ajudar a capturar as presas.
Os filamentos funcionam como uma espécie de tentáculos que apenas são eficazes para capturar peixes de pequenas dimensões, camarões e outros animais encontrados no plâncton. É nos tentáculos que se encontram os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia, pelo que devemos evitar tocar-lhes mesmo quando as vemos em seco no areal de uma praia.
Os tentáculos azulados podem provocar, em contacto com o corpo humano, queimaduras de terceiro grau ou mesmo levar à morte de indivíduos com problemas cardíacos ou respiratórios.
Vêem-se com frequência nos mares dos Açores. Onde também se avistam enormes aglomerados de águas-vivas ou alforrecas (Pelagia noctiluca). Nos Açores as pessoas dizem que foram "mordidas" ou que levaram uma "dentada", pois o choque produzido pelos tentáculos provoca uma sensação semelhante.
Tem uma estrutura em forma de carapaça, que pode atingir 30 centímetros de comprimento e 10 centímetros de largura. Os seus tentáculos, por baixo, podem chegar aos 30 metros e estão sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. São estes longos filamentos os responsáveis pelo perigo da caravela portuguesa, uma vez que é lá que se encontra o veneno usado para ajudar a capturar as presas.
Os filamentos funcionam como uma espécie de tentáculos que apenas são eficazes para capturar peixes de pequenas dimensões, camarões e outros animais encontrados no plâncton. É nos tentáculos que se encontram os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia, pelo que devemos evitar tocar-lhes mesmo quando as vemos em seco no areal de uma praia.
Os tentáculos azulados podem provocar, em contacto com o corpo humano, queimaduras de terceiro grau ou mesmo levar à morte de indivíduos com problemas cardíacos ou respiratórios.
Vêem-se com frequência nos mares dos Açores. Onde também se avistam enormes aglomerados de águas-vivas ou alforrecas (Pelagia noctiluca). Nos Açores as pessoas dizem que foram "mordidas" ou que levaram uma "dentada", pois o choque produzido pelos tentáculos provoca uma sensação semelhante.
1 comentário:
Existe razões para ficar alertado, porque 14 de Agosto na praia dos búzios em Porto Covo ,eu e a minha filha fomos picados por uma caravela portuguesa e estávamos á beira mar e nem sequer soubemos o que tinha acontecido, segundos depois sentimos um ardor muito grande e a zona da pele onde é picada forma uma bolha ou varias bolhas dependendo das vezes que foram picados. De seguida fomos lavar com agua salgada , vinagre e um gel receitado por um médico que se aplica sem estar exposto ao sol.em 3 dias vai desaparecendo, mas existe razões e explicações cientificas que quem tenha problemas cardíacos e respiratórios pode ser um problema muito grave e por vezes fatal, estejam atentos onde pisam mesmo que seja á beira mar como foi o meu caso.
Boas Férias
Marco Canotilho
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