22 julho 2009

Barulho e outras pechas


Comecemos por um excerto da notícia do Local/Lisboa do Público de hoje, que reza assim:

«Os gases e o barulho dos autocarros estão a condenar o café predilecto de Fernando Pessoa. O dono da bicentenária casa diz que já não aguenta a situação criada pelas alterações de trânsito. Diz António Sousa, o proprietário do café Martinho da Arcada, no Terreiro do Paço: "Isto tornou-se insuportável. Corremos o risco de fechar porque nos meteram num colete de forças feito de autocarros da Carris. Chegam a ser 180 por hora. Isto tornou-se insuportável."»

Quem está num café ou num restaurante gosta de estar sossegado e de falar normalmente e não aos gritos. Se ainda há grunhos que não conseguem pensar em espaços de lazer e divertimento sem excesso de ruído, a verdade é que as pessoas preferem a qualidade ambiental ao lixo. Seja este lixo visual ou sonoro.
Autocarros constantemente a passar ou amplificações sonoras altíssimas produzem o mesmo efeito: repugnância.

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