1.º Deixar de pôr gasolina ou gasóleo no popó ou fazê-lo apenas uma vez por mês, num montante baixo. Dispensar também os transportes públicos (como um verdadeiro amigo do ambiente);
2.º Deixar de ir ao supermercado ou à mercearia para adquirir bens de primeira necessidade, ir apenas para desentorpecer as pernas. Para comer procurar a fila da sopa dos pobres (atenção: não esquecer de usar na lapela um pin com o rosto simpático e sorridente do senhor primeiro-ministro de Portugal);
3.º Para poupar electricidade desligar os aparelhos domésticos (TV, frigorífico, etc.), contribuindo de modo exemplar para uma boa pegada ecológica;
4.º Reciclar a roupa velha que se tem em casa (é cool, seja lá o que isso for), potenciando a criatividade e a inovação;
5.º Como a sopa dos pobres é uma incógnita e pode passar dias sem comer, meter baixa ao serviço ou pura e simplesmente deixar de ir trabalhar (acabando assim por perder o salário e consequentemente deixar de pagar impostos);
6.º A pouco e pouco sentir-se-á leve, muito leve. É a morte que, tão querida e simpática como o senhor primeiro-ministro, o visita com um passaporte para o paraíso.
Quando a alma de um português ascender a tão azul e puro lugar (no céu metafórico a poluição não chega) pede-se que a filarmónica do lugar toque o hino nacional. É que o pouco dinheiro que tiver amealhado será entregue ao Estado português para que algum senhor do PSD ou do CDS-PP possa vir sorrir à TV (que estará desligada, claro, mas o que importa é o gesto).
2.º Deixar de ir ao supermercado ou à mercearia para adquirir bens de primeira necessidade, ir apenas para desentorpecer as pernas. Para comer procurar a fila da sopa dos pobres (atenção: não esquecer de usar na lapela um pin com o rosto simpático e sorridente do senhor primeiro-ministro de Portugal);
3.º Para poupar electricidade desligar os aparelhos domésticos (TV, frigorífico, etc.), contribuindo de modo exemplar para uma boa pegada ecológica;
4.º Reciclar a roupa velha que se tem em casa (é cool, seja lá o que isso for), potenciando a criatividade e a inovação;
5.º Como a sopa dos pobres é uma incógnita e pode passar dias sem comer, meter baixa ao serviço ou pura e simplesmente deixar de ir trabalhar (acabando assim por perder o salário e consequentemente deixar de pagar impostos);
6.º A pouco e pouco sentir-se-á leve, muito leve. É a morte que, tão querida e simpática como o senhor primeiro-ministro, o visita com um passaporte para o paraíso.
Quando a alma de um português ascender a tão azul e puro lugar (no céu metafórico a poluição não chega) pede-se que a filarmónica do lugar toque o hino nacional. É que o pouco dinheiro que tiver amealhado será entregue ao Estado português para que algum senhor do PSD ou do CDS-PP possa vir sorrir à TV (que estará desligada, claro, mas o que importa é o gesto).
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