Sempre que morre um escritor, os jornalistas correm atrás dos políticos para recolherem o comentário. Qual a pertinência jornalística da coisa? Nunca consegui perceber. Era suposto pedirem a amigos, a colegas um comentário. Que é que os políticos têm a dizer senão banalidades?
Que peçam um comentário às principais figuras do Estado (Presidente, primeiro-ministro) ainda vá. O resto é pura preguiça informativa. Tédio. Morte.
Em geral, o jornalismo português não passa disso: tédio, morte. É péssimo, alimenta-se, qual abutre, dos textos das agências noticiosas, compraz-se numa auto-suficiência que mostra bem o quanto a maior parte dos jornalistas é ignorante.
Os escritores sabem que dar uma entrevista a um jornal é, quase sempre, falar com alguém que não sabe nada da obra, mas que corre sempre atrás do pequeno escândalo.
A morte de Saramago e a cobertura jornalística são bem a prova disso.
Que peçam um comentário às principais figuras do Estado (Presidente, primeiro-ministro) ainda vá. O resto é pura preguiça informativa. Tédio. Morte.
Em geral, o jornalismo português não passa disso: tédio, morte. É péssimo, alimenta-se, qual abutre, dos textos das agências noticiosas, compraz-se numa auto-suficiência que mostra bem o quanto a maior parte dos jornalistas é ignorante.
Os escritores sabem que dar uma entrevista a um jornal é, quase sempre, falar com alguém que não sabe nada da obra, mas que corre sempre atrás do pequeno escândalo.
A morte de Saramago e a cobertura jornalística são bem a prova disso.
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