A 14 de Junho de 1940 chegavam 728 prisioneiros políticos à antiga caserna da cidade de Oswiecim, baptizada como Auschwitz pelos nazis. Era o início de um pesadelo que viria a ser designado como holocausto.
A ideia de usar o lugar para campo de concentração nascera em finais de Abril na cabeça do chefe das SS, Heirich Himmler, com a finalidade de receber resistentes polacos.
Alargado o campo, viria a ser cenário, em Setembro de 1941, ainda antes do lançamento da Solução Final, do primeiro assassinato em massa, com gás Zyklon B, de cerca de 600 prisioneiros soviéticos e 250 polacos.
Até à Primavera de 1942, Auschwitz foi essencialmente ocupado por polacos não judeus. Nessa altura, começaram as chegadas de judeus de toda a Europa, num afluxo que obrigaria à criação de Auschwitz-II, ou Birkenau.
Em Auschwitz-Birkenau morreram, segundo os dados do museu do campo, um milhão de judeus, 70 mil a 75 mil polacos não judeus, 21 mil ciganos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos e dez mil a 15 mil outros prisioneiros, entre os quais resistentes. E nem sequer se pode dizer que ninguém sabia: desde Novembro de 1940, escassos cinco meses após a sua abertura, e ao longo de dois anos e meio, Witold Pilecki, capitão polaco e resistente à ocupação, que viria a participar no levantamento de Varsóvia e seria executado pelo regime comunista do pós-guerra, enviou para o exterior informações, que terão chegado desde Março de 1941 aos britânicos.
Pilecki, que se fizera prender para preparar uma insurreição, recolheu informações com dados sobre extermínio de judeus, câmaras de gás e construção de fornos crematórios. Evadiu-se em Abril de 1943, mas não conseguiu convencer os aliados sobre o Holocausto que ali decorria.
A ideia de usar o lugar para campo de concentração nascera em finais de Abril na cabeça do chefe das SS, Heirich Himmler, com a finalidade de receber resistentes polacos.
Alargado o campo, viria a ser cenário, em Setembro de 1941, ainda antes do lançamento da Solução Final, do primeiro assassinato em massa, com gás Zyklon B, de cerca de 600 prisioneiros soviéticos e 250 polacos.
Até à Primavera de 1942, Auschwitz foi essencialmente ocupado por polacos não judeus. Nessa altura, começaram as chegadas de judeus de toda a Europa, num afluxo que obrigaria à criação de Auschwitz-II, ou Birkenau.
Em Auschwitz-Birkenau morreram, segundo os dados do museu do campo, um milhão de judeus, 70 mil a 75 mil polacos não judeus, 21 mil ciganos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos e dez mil a 15 mil outros prisioneiros, entre os quais resistentes. E nem sequer se pode dizer que ninguém sabia: desde Novembro de 1940, escassos cinco meses após a sua abertura, e ao longo de dois anos e meio, Witold Pilecki, capitão polaco e resistente à ocupação, que viria a participar no levantamento de Varsóvia e seria executado pelo regime comunista do pós-guerra, enviou para o exterior informações, que terão chegado desde Março de 1941 aos britânicos.
Pilecki, que se fizera prender para preparar uma insurreição, recolheu informações com dados sobre extermínio de judeus, câmaras de gás e construção de fornos crematórios. Evadiu-se em Abril de 1943, mas não conseguiu convencer os aliados sobre o Holocausto que ali decorria.
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