O roubo de livros é moeda corrente. Mesmo gente à partida insuspeita não resiste à tentação. Disso se fala hoje numa pequena reportagem que pode ser lida aqui. O texto não é dos melhores, talvez por lhe terem roubado palavras. às vezes a economia dá nisto: perda de sentido. Assim, não se percebe qual a relação entre as marcas dos veículos e o modo como um livreiro recuperou mil livros roubados. Há mais coisas que não se percebem. Se calhar, o propósito é mesmo esse, não se perceber. E dar um ar de graça. Mas que graça pode haver em roubar bestsellers? Já alguém que rouba poesia e música erudita merece a nossa atenção. Será a reencarnação de Genet (autor de Diário de um ladrão) ou um moralista a coberto da Arte de Furtar?
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