O amor é um substantivo carregado de sentidos. Tantos que abarca doenças, taras, manias, ciúmes, assassínios, necrofilias e muito mais.
Veja-se a história de Joana, que apareceu morta na mala de um carro, com a cabeça envolta num saco plástico, em Fagilde. Tinha 20 anos e andava no 1.º ano do Curso de Comunicação Social, em Viseu. O assassino era mais velho dois anos e estudava Engenharia do Ambiente, no Instituto Politécnico de Viseu.
No dia em que morreu, Joana Fulgêncio não foi jantar a casa, com a mãe, porque foi ter com o namorado, David Saldanha.
Foram vistos a fazer compras no centro comercial Fórum Viseu, no centro da cidade, pouco depois das sete. Era impossível confundi-los. Ela, 20 anos, alta, com lentes de contacto azuis, decote e minissaia. Ele, 22 anos, mais baixo do que ela, cabelo pintado de louro, calças ao fundo do rabo e maquilhagem nos olhos. Andaram às compras no Fórum. Depois, terão ido jantar ao Palácio do Gelo, outro centro comercial, enorme e muito movimentado, à saída da cidade.
Há quase cinco anos, Joana e David cruzaram-se por acaso na rua, sorriram e amaram-se logo. Pouco depois começaram a namorar: no dia 3 de Julho de 2005. O número 03-07-05 tornou-se mágico. Está gravado em capas de cadernos, em fotografias, em quadros, em t-shirts, em sapatilhas. Era com ele que Joana apostava no Euromilhões.
Ele tratava-a com nomes tão sugestivos como couve, manga, abelha, árvore.
A Joana tinha a vida toda planeada. Daqui a dois anos comprar uma casa no Porto, casar com o David e ter dois filhos, chamados Mariana e Bernardo. Joana conheceu David aos 15 anos e nunca teve outro namorado. Apesar disso, David era ciumento. Não deixou a namorada participar nas praxes académicas, afastava-a de amigos e amigas, criticava-a por usar minissaia, e até de perder peso, porque poderia atrair outros homens. Punha-a a comer Nestum.
Apesar de possessivo, teve várias escapadelas, até mesmo relações com outras raparigas. Mas voltava sempre para Joana, o que sempre a deixava feliz.
Discutiam e reconciliavam-se. Até que ela apareceu dentro da mala do Peujeot 306 com que tinham saído, para jantar fora, despenhado num socalco junto ao rio. O crânio estava desfeito e metido num saco de plástico. David, que apareceu ferido, num bar de Fagilde, contou à Polícia uma história de ameaças, carjacking e sequestro. Mas depois, ao ser confrontado com as imagens de uma câmara de video-vigilância, confessou que foi ele que a matou com um objecto metálico. Matou a namorada desferindo-lhe golpes no crânio. A seguir, como o sangue se espalhasse por todo o carro, envolveu a cabeça de Joana num saco de plástico, meteu o corpo na bagageira e empurrou o carro pela ravina, junto à barragem.
Há quem veja nisto uma história de amor. A mim parece-me mais uma história de terror, com muita demência à mistura.
Veja-se a história de Joana, que apareceu morta na mala de um carro, com a cabeça envolta num saco plástico, em Fagilde. Tinha 20 anos e andava no 1.º ano do Curso de Comunicação Social, em Viseu. O assassino era mais velho dois anos e estudava Engenharia do Ambiente, no Instituto Politécnico de Viseu.
No dia em que morreu, Joana Fulgêncio não foi jantar a casa, com a mãe, porque foi ter com o namorado, David Saldanha.
Foram vistos a fazer compras no centro comercial Fórum Viseu, no centro da cidade, pouco depois das sete. Era impossível confundi-los. Ela, 20 anos, alta, com lentes de contacto azuis, decote e minissaia. Ele, 22 anos, mais baixo do que ela, cabelo pintado de louro, calças ao fundo do rabo e maquilhagem nos olhos. Andaram às compras no Fórum. Depois, terão ido jantar ao Palácio do Gelo, outro centro comercial, enorme e muito movimentado, à saída da cidade.
Há quase cinco anos, Joana e David cruzaram-se por acaso na rua, sorriram e amaram-se logo. Pouco depois começaram a namorar: no dia 3 de Julho de 2005. O número 03-07-05 tornou-se mágico. Está gravado em capas de cadernos, em fotografias, em quadros, em t-shirts, em sapatilhas. Era com ele que Joana apostava no Euromilhões.
Ele tratava-a com nomes tão sugestivos como couve, manga, abelha, árvore.
A Joana tinha a vida toda planeada. Daqui a dois anos comprar uma casa no Porto, casar com o David e ter dois filhos, chamados Mariana e Bernardo. Joana conheceu David aos 15 anos e nunca teve outro namorado. Apesar disso, David era ciumento. Não deixou a namorada participar nas praxes académicas, afastava-a de amigos e amigas, criticava-a por usar minissaia, e até de perder peso, porque poderia atrair outros homens. Punha-a a comer Nestum.
Apesar de possessivo, teve várias escapadelas, até mesmo relações com outras raparigas. Mas voltava sempre para Joana, o que sempre a deixava feliz.
Discutiam e reconciliavam-se. Até que ela apareceu dentro da mala do Peujeot 306 com que tinham saído, para jantar fora, despenhado num socalco junto ao rio. O crânio estava desfeito e metido num saco de plástico. David, que apareceu ferido, num bar de Fagilde, contou à Polícia uma história de ameaças, carjacking e sequestro. Mas depois, ao ser confrontado com as imagens de uma câmara de video-vigilância, confessou que foi ele que a matou com um objecto metálico. Matou a namorada desferindo-lhe golpes no crânio. A seguir, como o sangue se espalhasse por todo o carro, envolveu a cabeça de Joana num saco de plástico, meteu o corpo na bagageira e empurrou o carro pela ravina, junto à barragem.
Há quem veja nisto uma história de amor. A mim parece-me mais uma história de terror, com muita demência à mistura.
4 comentários:
95% deste post é um copy paste de uma notícia de jornal, sem fazer a devida referencia. Os restantes 5% acrescentou o(a) autor(a) do blog, que inclui uma grande lição para toda a humanidade: "O amor é um substantivo carregado de sentidos"... que profundo! Como se isto pudesse sequer chamar-se "Amor" - é óvbio que não é! Acaba logo aí a questão...
Depois, entre outros exemplos da decadência do "Amor", cita-se a "Necrofilia"!!! Sim, porque ainda no outro dia ouvi no telejornal o locutor, com ar enfadado, a dizer "3 em cada 4 Portugueses praticam a necrofilia"... e de facto, é mesmo muito comum essa nova maleita!
Enfim, acho que a minha primeira visita a este blog poderá não ter repetição...
Caro anónimo:
é sempre um prazer receber a visita dos vigilantes do copy paste. Diz que 95% o é. Não será 98,9%? Fez bem as contas?
Já que estamos em maré de reparos, convém ler para perceber. Aqui não se dão lições nem à humanidade nem sequer aos anónimos. Até porque dar lições é caro e não sabemos se o anónimo tem 50% de financiamento para as receber.
Quanto a decadências, o anónimo lá sabe do que fala. O termo cheira um tanto ou quanto a século XIX, ali pràs bandas do Antero, que era homem de gostar muito de perorar sobre o assunto.
Quanto ao visitar-nos ou não... visite-nos, anónimo, visite-nos, pois por cada visita recebemos uns dólares do blog.
Ah, já nos esquecíamos. Donde é que foi feito o copy paste? Se quiser indicar a fonte, será uma mais valia (aí coisa para 100%).
Xi-coração
http://blogues.publico.pt/reporterasolta/a-menina-que-amou-demais/
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