Supostamente uma notícia é o relato objectivo (o mais objectivo de um acontecimento). Mas os jornalistas são gente e, como tal, dados a ter muitas opiniões e a deixá-las espalhadas pelo que escrevem. E quando o assunto lhes permite explorar uma qualquer veia de poetastro, é ver como baralham tudo o que são dados. Os acontecimentos reportam-se a um um vietnamita de 55 anos, que dormiu junto do corpo morto da mulher durante cinco anos. Um imitador moderno dos preceitos românticos.
A notícia pouca informação dá, embora revele bastante do lado "apaixonado" do jornalista, que escreve: "Há histórias de amor assim, que fogem à compreensão das mentes humanas comuns; há paixões que nem a morte esmorece, literalmente. Há uma ternura que nem a morte é capaz de travar, uma vontade de abraçar o corpo de alguém que se amou, ainda que esse alguém não passe já de um cadáver em decomposição, que nada pode impedir."
De resto, como podem ver, a notícia é confusa. A mulher morreu em 2003, o homem, com saudades, ia dormir sobre a campa (o que fez durante 20 meses). Depois, por causa das condições climatéricas, escavou um túnel até ao corpo da mulher, retirou-o da tumba e levou-o para casa, vestindo-o e dormindo abraçado ao cadáver.
A notícia pouca informação dá, embora revele bastante do lado "apaixonado" do jornalista, que escreve: "Há histórias de amor assim, que fogem à compreensão das mentes humanas comuns; há paixões que nem a morte esmorece, literalmente. Há uma ternura que nem a morte é capaz de travar, uma vontade de abraçar o corpo de alguém que se amou, ainda que esse alguém não passe já de um cadáver em decomposição, que nada pode impedir."
De resto, como podem ver, a notícia é confusa. A mulher morreu em 2003, o homem, com saudades, ia dormir sobre a campa (o que fez durante 20 meses). Depois, por causa das condições climatéricas, escavou um túnel até ao corpo da mulher, retirou-o da tumba e levou-o para casa, vestindo-o e dormindo abraçado ao cadáver.
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