Há quem goste de primeiras edições. Há quem goste de as ter consigo, como se os livros contassem outras histórias além das que as letras dizem.
O público dos leilões de livros divide-se entre bibliófilos, alfarrabistas e curiosos. Às vezes, pelo fenómeno da disputa, os valores tornam-se espectaculares. Outras vezes, revelam-se decepcionantes. Mesmo assim, há dados que permitem saber a temperatura do mercado e a importância de certos livros.
A primeira edição da “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto não parece valer muito. Impressa por Pedro Craesbeeck, em 1614, a obra ficou-se pelos 15 mil euros.
A terceira parte do leilão, organizado pelo experiente Manuel Ferreira, onde isso aconteceu continha outros volumes significativos da nossa história literária: as primeiras edições dos «Sermões» do Padre António Vieira e do raríssimo «Livro de Cesário Verde»; as edições originais das obras de Verney e a dos autores que se vincularam à polémica que o seu «Verdadeiro Método de Estudar» trouxe a lume; Teixeira de Pascoaes, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, António Pedro, José Cardoso Pires, Eça de Queiroz, Antero de Quental, José Régio, Aquilino Ribeiro, José Saramago, Jorge de Sena, Miguel Torga, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Mário de Sá Carneiro, Leite de Vasconcelos, Mário Cesariny de Vasconcelos.
Sabemos, pela notícia, que a primeira edição dos “Sonetos” de Antero de Quental, foi licitada na sessão de ontem e atingiu os 9400 euros. Fernando Pessoa continua a atrair as atenções (os livros de poesia inglesa que publicou em vida – “35 Sonnets” (1918), “Antinous” (1918) e “English Poems” (dois opúsculos editados em 1921) – renderam, respectivamente, 1900, 2200 e 2400 euros. Uma primeira edição da “Mensagem” chegou aos 2300, o “Ultimatum” de Álvaro de Campos foi comprado por dois mil euros, o panfleto “Aviso por Causa da Moral”, assinado pelo mesmo heterónimo, atingiu 1800, e a raríssima folha volante “Sobre Um Manifesto de Estudantes”, com a qual Pessoa saiu em defesa de Raul Leal, foi arrematada por 2200 euros).
O público dos leilões de livros divide-se entre bibliófilos, alfarrabistas e curiosos. Às vezes, pelo fenómeno da disputa, os valores tornam-se espectaculares. Outras vezes, revelam-se decepcionantes. Mesmo assim, há dados que permitem saber a temperatura do mercado e a importância de certos livros.
A primeira edição da “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto não parece valer muito. Impressa por Pedro Craesbeeck, em 1614, a obra ficou-se pelos 15 mil euros.
A terceira parte do leilão, organizado pelo experiente Manuel Ferreira, onde isso aconteceu continha outros volumes significativos da nossa história literária: as primeiras edições dos «Sermões» do Padre António Vieira e do raríssimo «Livro de Cesário Verde»; as edições originais das obras de Verney e a dos autores que se vincularam à polémica que o seu «Verdadeiro Método de Estudar» trouxe a lume; Teixeira de Pascoaes, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, António Pedro, José Cardoso Pires, Eça de Queiroz, Antero de Quental, José Régio, Aquilino Ribeiro, José Saramago, Jorge de Sena, Miguel Torga, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Mário de Sá Carneiro, Leite de Vasconcelos, Mário Cesariny de Vasconcelos.
Sabemos, pela notícia, que a primeira edição dos “Sonetos” de Antero de Quental, foi licitada na sessão de ontem e atingiu os 9400 euros. Fernando Pessoa continua a atrair as atenções (os livros de poesia inglesa que publicou em vida – “35 Sonnets” (1918), “Antinous” (1918) e “English Poems” (dois opúsculos editados em 1921) – renderam, respectivamente, 1900, 2200 e 2400 euros. Uma primeira edição da “Mensagem” chegou aos 2300, o “Ultimatum” de Álvaro de Campos foi comprado por dois mil euros, o panfleto “Aviso por Causa da Moral”, assinado pelo mesmo heterónimo, atingiu 1800, e a raríssima folha volante “Sobre Um Manifesto de Estudantes”, com a qual Pessoa saiu em defesa de Raul Leal, foi arrematada por 2200 euros).
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