Fala Ana Sá Lopes: "Fica evidente que Pedro Passos Coelho está consciente que o programa do governo-troika vai arrasar uma boa parte dos empregos que restam, vai rebentar com a hipótese de crescimento. Agora, resta a Passos o plano B, que está em marcha e começou agora. O primeiro-ministro esforça-se para comunicar aos portugueses a saída de emergência disponível: o êxodo em massa do país que governa.
Há qualquer coisa de estranhamente comovente, estranhamente trágico, desesperantemente lúcido na declaração de Passos, que revela a sensibilidade do elefante na loja de porcelanas. Não é esperado que um primeiro-ministro incentive a emigração dos cidadãos, mas que lhes resolva os problemas de emprego. Mas não há resolução possível."
Há qualquer coisa de estranhamente comovente, estranhamente trágico, desesperantemente lúcido na declaração de Passos, que revela a sensibilidade do elefante na loja de porcelanas. Não é esperado que um primeiro-ministro incentive a emigração dos cidadãos, mas que lhes resolva os problemas de emprego. Mas não há resolução possível."
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