Portugal é o terceiro país da Zona Euro mais pobre. O nosso PIB 'per capita' medido em paridades de poder de compra (PPC) continuou, em 2010, num valor inferior à média da União Europeia, alcançando, tal como em 2009, um valor equivalente a 80 por cento dessa média. Em 2004 era de 75%.
Portugal é um país pobre comparado com os mais ricos. Mas não é um país pobre. Ou não era. Que aos poucos estamos a empobrecer e, por isso, o nosso Passos Coelho já anda todo contente a dizer que este ano o défice público não será superior a 4,5% do PIB, quando o exigido no acordo com a troika era de 5,9%. É um défice artificial, não é um défice autêntico, pois os seis mil milhões de fundos de pensões da banca permitem reduzir o défice contabilisticamente mas não realmente.
Já a taxa de desemprego em Portugal subiu para os 12,9%, acima da média dos países da zona euro, que está nos 10,3%.
Portugal continua um país altamente desigual. O número de pobres é assustador: mais de 50 % da população - basta olhar para isenções e apoios do Estado. E como dizem certos estudiosos "Os ricos têm melhor qualidade de vida nos países mais igualitários". Só EUA, Turquia, Israel e México são mais desiguais.
Podemos andar com números para trás e para a frente, que vamos sempre dar ao mesmo: precisamos de mudanças quer ao nível da economia quer sobretudo da educação (cultura e maneira de pensar).
Portugal é um país pobre comparado com os mais ricos. Mas não é um país pobre. Ou não era. Que aos poucos estamos a empobrecer e, por isso, o nosso Passos Coelho já anda todo contente a dizer que este ano o défice público não será superior a 4,5% do PIB, quando o exigido no acordo com a troika era de 5,9%. É um défice artificial, não é um défice autêntico, pois os seis mil milhões de fundos de pensões da banca permitem reduzir o défice contabilisticamente mas não realmente.
Já a taxa de desemprego em Portugal subiu para os 12,9%, acima da média dos países da zona euro, que está nos 10,3%.
Portugal continua um país altamente desigual. O número de pobres é assustador: mais de 50 % da população - basta olhar para isenções e apoios do Estado. E como dizem certos estudiosos "Os ricos têm melhor qualidade de vida nos países mais igualitários". Só EUA, Turquia, Israel e México são mais desiguais.
Podemos andar com números para trás e para a frente, que vamos sempre dar ao mesmo: precisamos de mudanças quer ao nível da economia quer sobretudo da educação (cultura e maneira de pensar).
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