Quem anda pelos corredores e gabinetes do poder, anda, está entretido, ganha a a vidinha, aprende o jargão técnico de que tanto se gosta nesses sítios e... creio... deixa de reflectir, torna-se papagaio oficial de uma babugem que acaba por vir parar em cima de nós.
Eu que raramente frequente antros tão poluídos, sou de quando em quando confrontado com os clichés e uma maneira de pensar que faria as delícias de escritores como Fialho de Almeida, Eça de Queirós, Dostoievsky ou Sthendal. Porque as poses, as curvaturas de espinha, os gestos, a linguagem parecem decalcadas das que eles ridicularizaram nos seus livros.
Mas eu não tenho estômago para isso. As tripas começam logo a produzir um suco ácido e a cabeça fervilha - como é possível que em tempos de crise, em que se dá cabo da vida de tanta gente, um grupo de pessoas se alimente à custa do erário público e faça gala da ignorância e do enfatuamento?
Os discursos dos gabinetes é algo a que todos deviam poder assistir, ou para se rirem até não poder mais, ou para deixarem sair quantos impropérios há.
Todos sabemos que ganhar a vida obriga a pactuar com esquemas e misérias que há muito se arranjaram para separar as águas, ou para que uns ganhem milhões e outros tostões. O que não sabemos, mas pressentimos, é que grande parte dos gabinetes é meramente parasita: consome imenso erário público em salários e despesas de funcionamento de gente que apenas está ali para impedir que a vida do país melhore.
Esperemos que a regionalização não avance tão cedo. Ou seremos obrigados a alimentar ainda mais mediocridade e a ter que suportar o insuportável: que nos digam o que devemos pensar, dizer, ler, vestir, ser.
Eu que raramente frequente antros tão poluídos, sou de quando em quando confrontado com os clichés e uma maneira de pensar que faria as delícias de escritores como Fialho de Almeida, Eça de Queirós, Dostoievsky ou Sthendal. Porque as poses, as curvaturas de espinha, os gestos, a linguagem parecem decalcadas das que eles ridicularizaram nos seus livros.
Mas eu não tenho estômago para isso. As tripas começam logo a produzir um suco ácido e a cabeça fervilha - como é possível que em tempos de crise, em que se dá cabo da vida de tanta gente, um grupo de pessoas se alimente à custa do erário público e faça gala da ignorância e do enfatuamento?
Os discursos dos gabinetes é algo a que todos deviam poder assistir, ou para se rirem até não poder mais, ou para deixarem sair quantos impropérios há.
Todos sabemos que ganhar a vida obriga a pactuar com esquemas e misérias que há muito se arranjaram para separar as águas, ou para que uns ganhem milhões e outros tostões. O que não sabemos, mas pressentimos, é que grande parte dos gabinetes é meramente parasita: consome imenso erário público em salários e despesas de funcionamento de gente que apenas está ali para impedir que a vida do país melhore.
Esperemos que a regionalização não avance tão cedo. Ou seremos obrigados a alimentar ainda mais mediocridade e a ter que suportar o insuportável: que nos digam o que devemos pensar, dizer, ler, vestir, ser.
1 comentário:
Falas de barriga cheia, claro.
Com a regionalização feita, na tua terra, os outros que se lixem...
BP
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