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Anonimato e desresponsabilização são os grandes trunfos dos condutores. Por isso, vale tudo: comportamentos hostis, buzinar, desrespeito pelas regras e sinais de trânsito, palavrões, gestos obscenos. E não se pense que há uma questão de género. Homens e mulheres partilham a mesma má-criação ao volante. Também não é uma questão de idade. Tanto novos como velhos dão azo ao diabinho que transportam na mente e no coração. Embora, a partir dos 45 anos haja uma diminuição dos comportamentos de risco.
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Os resultados podem ser dramáticos. Há memória de condutores que, munidos de armas de fogo, disparam a matar. E outras histórias de faca e alguidar. Às vezes é apenas uma questão de danos materiais. Noutras, uma questão de stress.
A máquina adultera a civilidade das pessoas? Ou serão as pessoas que protegidas pelo habitáculo o sentem como uma armadura e deixam de estar tão vigilantes, permitindo-se comportamentos impróprios e que põem em risco a segurança pública?
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Os resultados podem ser dramáticos. Há memória de condutores que, munidos de armas de fogo, disparam a matar. E outras histórias de faca e alguidar. Às vezes é apenas uma questão de danos materiais. Noutras, uma questão de stress.
A máquina adultera a civilidade das pessoas? Ou serão as pessoas que protegidas pelo habitáculo o sentem como uma armadura e deixam de estar tão vigilantes, permitindo-se comportamentos impróprios e que põem em risco a segurança pública?
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