No reino dos medicamentos, como em quase todos os negócios, incluindo claro o das leis e da saúde, é preciso estar por dentro do negócio para não tomar gato por lebre. Mas mesmo que seja suposto o farmacêutico informar qual é o medicamento mais barato, eu sei de experiência própria que eles nada dizem. O que não admira, pois os mesmos vendedores que visitam os médicos, para os seduzirem para o medicamento X, Y ou Z, podem ser vistos nas farmácias em amena cavaqueira com funcionários e donos. Com medicamentos não se brinca, razão para tantos cuidados, obviamente. Mas ainda não percebemos porque tem de se comprar seis carteiras com dez comprimidos quando a própria posologia da bula indica serem necessários menos comprimidos. Os que vão para o lixo ou ficam nas farmácias domésticas a ocupar espaço fazem parte dos cuidados que têm para com connosco quantos se dedicam ao negócio dos remédios.
Já agora, vejamos alguns exemplos de genéricos que supostamente deveriam sair mais baratos aos consumidores e saem mais caros, pela simples razão de que não são comparticipados (outro esquema interessante, tanto mais que em muitos vem logo na embalagem que só podem ser vendidos mediante receita médica).
Ibuprofeno 600 granulado:
A marca do anti-inflamatório custa 4,91 euros e tem 69% de comparticipação. Fica por 1,42 euros. O genérico custa 3,93 euros e não tem comparticipação. Na versão comprimido de 600 mg, com o apoio do Estado a marca fica por 3,31 euros, enquanto alguns genéricos (não todos) custam 5,89 euros.
Omeprazol 20 mg:
As caixas de 28 unidades dos genéricos não subsidiados custam 19,77; o fármaco de marca sai ao utente a 9,42 euros. No Lanzoprazol, também para o estômago, as embalagens de 14 e 20 unidades saem ao dobro do preço. Isto em medicamentos cuja toma é, geralmente, prolongada.
Sinvastatina e Pravastatina (colesterol):
As embalagens de 30 unidades de Sinvastatina sem marca são duas vezes mais caras para o utente. As de 30 comprimidos de 20 mg de Pravastatina custam-lhe mais quatro ou cinco euros do que o original.
Fluoxetina:
É um antidepressivo cujo uso está a crescer em Portugal e que é de toma minimamente prolongada. Mas comprar um genérico de 56 ou 60 unidades sai mais caro do que optar pela marca.
Fonte: JN
Já agora, vejamos alguns exemplos de genéricos que supostamente deveriam sair mais baratos aos consumidores e saem mais caros, pela simples razão de que não são comparticipados (outro esquema interessante, tanto mais que em muitos vem logo na embalagem que só podem ser vendidos mediante receita médica).
Ibuprofeno 600 granulado:
A marca do anti-inflamatório custa 4,91 euros e tem 69% de comparticipação. Fica por 1,42 euros. O genérico custa 3,93 euros e não tem comparticipação. Na versão comprimido de 600 mg, com o apoio do Estado a marca fica por 3,31 euros, enquanto alguns genéricos (não todos) custam 5,89 euros.
Omeprazol 20 mg:
As caixas de 28 unidades dos genéricos não subsidiados custam 19,77; o fármaco de marca sai ao utente a 9,42 euros. No Lanzoprazol, também para o estômago, as embalagens de 14 e 20 unidades saem ao dobro do preço. Isto em medicamentos cuja toma é, geralmente, prolongada.
Sinvastatina e Pravastatina (colesterol):
As embalagens de 30 unidades de Sinvastatina sem marca são duas vezes mais caras para o utente. As de 30 comprimidos de 20 mg de Pravastatina custam-lhe mais quatro ou cinco euros do que o original.
Fluoxetina:
É um antidepressivo cujo uso está a crescer em Portugal e que é de toma minimamente prolongada. Mas comprar um genérico de 56 ou 60 unidades sai mais caro do que optar pela marca.
Fonte: JN
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