31 agosto 2008
Vigiar vigiar vigiar
O regresso de Christiane F.
Christiane Vera Felscherinow, iniciada na heroína pelo namorado, e que recorria à prostituição para sustentar o vício, voltou aos escaparates este mês, quando as autoridades lhe retiraram a custódia do filho.
Em 1996 tornou-se mãe. Tinha 34 anos. Aos 46, após ter falhado múltiplas desintoxicações, não escapou à degradação do vício – tem hepatite C, faz hemodiálise e já nem sequer pode injectar por falta de veias capazes – e retiraram-lhe o filho por "incapacidade".
O novo drama começou este ano, quando ela e o namorado, Joachim S., de 37 anos, decidiram emigrar para a Holanda, levando a criança. Como a Justiça alemã lhe retirou o filho, ela sequestrou-o, fugindo para Amesterdão. Mas, na capital holandesa, regressou à heroína e, após uma zanga com Joachim, voltou à Alemanha em Junho. O Tribunal de Menores retirou-lhe a custódia de Niklas, que só poderá voltar ao convívio com a mãe caso ela recupere da dependência.
É pouco provável. Segundo a imprensa local, Christiane procura as antigas amizades da seringa, pernoita em casa de amigos e frequenta uma praça de Berlim famosa pelo tráfico. E Joachim declarou à "Der Spiegel" que ela snifava heroína regularmente e bebia muito álcool. Fiel, de resto, ao seu princípio. Em entrevista ao semanário holandês "De Limburger", em 2005, afirmou: "Nunca quis ser exemplo para ninguém; acho que cada um deve saber o que faz".
30 agosto 2008
29 agosto 2008
Os achados de Coriscada (Mêda)
Quando se pensava que o local, no concelho da Mêda (distrito da Guarda), teria tido apenas duas ocupações – nos séculos III e IV depois de Cristo (d.C.) –, as escavações de 2008 revelaram novos achados do período Neolítico, com a presença de materiais em sílica e lascas de quartzo.
Uma equipa coordenada pelos arqueólogos António Sá Coixão e Tony Silvino iniciou as campanhas de investigação no Vale do Mouro em 2003. Sá Coixão acredita que "como as gravuras do Vale do Côa marcaram uma época, estas descobertas vão marcar um tempo, em que ainda se pensava num interior rural romano 'pobretanas' onde não se podia viver bem".
"Nos inícios do século I d.C., terá sido ali edificada uma vila [quinta] e já no século III d.C., um senhor abastado, à custa do rendimento agrícola gerado com vinho, cereais e azeite e também da exploração mineira do ferro, estanho, prata ou chumbo, terá reconvertido a vila chamando técnicos para o revestimento de salas de mosaico, edificar balneários, lagares e ferrarias", explicou o arqueólogo.
Sá Coixão admite que, numa época áurea, é forte a probabilidade de "esse senhor ter-se valido de operários livres criando um 'Vicus' [aldeia] onde os deuses e festividades passariam a ter algum cunho colectivo", algo que pode revolucionar a história conhecida da aldeia romana, defende.
Numa recente visita a este local, o professor catedrático e investigador de Pré-História e Arqueologia Jorge de Alarcão afirmou que "teria que reescrever tudo sobre o Portugal rural romano", conta.
Os primeiros anos de trabalhos centraram-se na zona do Balneário Romano e em 2006 foi descoberto um painel de mosaico policromático, presentemente a ser restaurado em Conímbriga, figurando o Deus Baco junto de uma Menade, antes nunca encontrado em regiões interiores de Portugal. No último dia de campanha de 2007, fez eco na imprensa nacional e estrangeira uma descoberta 'endinheirada' de um tesouro monetário com cerca de cinco mil moedas (4526), provavelmente envoltas num saco, tendo sido encontrado um resto de tecido que surpreendeu os arqueólogos pela sua sobrevivência.
Mais uma dor de cabeça para a Igreja?
A velocidade da mosca
A Igreja anda nervosa
O juiz, todavia, só proibiu a distribuição de "novas revistas" com a foto impugnada sob pena de multa diária de mil reais (cerca de 423 euros).»
28 agosto 2008
Porno para Ricardo é uma banda de Gorki Aguila
O sapo do escândalo
85 cêntimos por dia para sobreviver
Cavaco inquieto com quê?
27 agosto 2008
A olhar para onde?
O romance de mercado por João Rodrigues
Organizações dos direitos das crianças contra spot
Apesar de ser uma animação e de contar uma história de amor, o trabalho da agência francesa Max Effect tem também uma forte carga sexual. Escassos segundos depois de começar, é possível assistir a um cena de aproximação física de natureza sexual entre dois animais e esta não é, aliás, única durante o filme publicitário de 60 segundos. Segundo os criativos, o trabalho inspirou-se em filmes como “American Beauty” e “Flash Dance”.
Aquele querido mês de Agosto
Hi, George
25 agosto 2008
Grunhos? Nã! Coitadunhos...
Coitadunhos dos industriais. Baixar preços é ilegal, causa prejuízos. Os consumidores agradecem… mas que interessam os consumidores?! Os consumidores existem para pagar. Pagam e mai nada. Quem quer saber do que se trata só tem de passear até aqui.
A utilidade da arte
Às vezes a arte é útil. Muito útil. Quase imprescindível. Que o digam dois alfacinhas que encontraram em "Treze a rir uns dos outros", de Juan Muñoz, um bom local para dormir.
As esculturas, que se encontram no jardim da Cordoaria, no Porto, servem de casa provisória a dois jovens, que não são uns sem-abrigo comuns. Foram para o Porto supostamente à procura de emprego e, sem dinheiro para casa ou pensão, vivem agora ao relento. O que faz com que as esculturas sejam olhadas com outros olhos. Há quem fique a mirar a casa provisória que os rapazes construíram sob uma das esculturas. Forrada com cartão e com plásticos, a escultura tem no interior uma pequena divisão e dois espaços que servem de cama.
Bruno P., um dos jovens, trabalhava na capital como pintor. Foi para o Porto à procura de um emprego melhor. Mas quando lá chegou as condições não lhe agradaram. A proposta de trabalho era de assentador de pedra em França, mas o jovem não gostou das condições e acabou por ficar no Porto sem dinheiro para voltar para casa.
Ontem, já passava da hora do almoço e Bruno ainda dormia, enrolado
22 agosto 2008
19 agosto 2008
Figura Feminina, um quadro de Almada
Fonte: Público
18 agosto 2008
Almada: uma faceta menos conhecida
José Sobral de Almada Negreiros (1893 - 1970), pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo, ligado ao movimento futurista, fez várias experiências em Banda Desenhada como forma de Arte.
07 agosto 2008
Big brother is watching you
Cada vez mais a tecnologia permite a invasão da vida privada: satélites, vídeo-vigilância, câmaras nos telemóveis e noutros aparelhos bem mais pequenos.
Agora chegou uma máquina fotográfica que tem um campo de visão muito semelhante ao olho humano. E o que parece muito engraçado para as fotos domésticas, torna-se potencialmente perigoso para a vida privada de cada cidadão, sobretudo se o Estado quiser espiolhar. O big brother é cada vez mais uma realidade.
06 agosto 2008
Que miséria! Só isso?
Bem se vê que o plim é só para atrair a arraia-miúda. Quem é que se incomoda com 500 euros? Para que servem? Para comprar alguma roupa? Para alguns gastos escolares? Para ir jantar fora e à discoteca com a(o) namorada (o)?
Senhora Ministra premiar os melhores, sim. Mas para estimular a plebe o montante é ridículo. 5000 euros já era outra coisa. O ministério punha uma parte e arranjava parcerias com mecenas que pusessem o resto. Cinco mil mocas já dava para pagar propinas numa faculdade e para mais qualquer coisita. Agora quinhentas moedas de euro nã servem pra nada.
05 agosto 2008
04 agosto 2008
Cavaco vs. Açores
O que incomoda o senhor Presidente da República? Nervosamente dirigiu-se ao país numa linguagem de burocrata.
O povo seguiu-o atentamente. O país parou para ver que anúncio urgente tinha Cavaco Silva de fazer à nação.
E mal se percebeu que era uma questão de lana-caprina, imprópria para o horário nobre, o povo mudou de canal. A nação virou costas ao homem que já nos tirou da cauda da Europa (onde continuamos) e que fez campanha presidencial a prometer um futuro melhor (que afinal piorou tremendamente).
Agora ficámos a saber que do que disse ao país, o Tribunal Constitucional nada sabia. Terá Cavaco Silva sido atacado pelo bicho da estação (sealy season)?
A minúscula Leptotyphlops carlae
Descoberta em 2006, pelo biólogo Blair Hedges, a Leptotyphlops carlae é considerada a cobra mais pequena do mundo. Tem, em média, dez centímetros de comprimento, vive na ilha de Barbados (Caraíbas) e pode ficar extinta dentro de poucos meses.
Hedges deu-lhe o nome de Leptotyphlops carlae em homengaem à sua mulher, Carla Ann Hass, cientista especialista em répteis que estava com o marido na altura da descoberta.
Embora houvesse já espécimes recolhidos, não estavam correctamente classificados. O investigador acredita que esta espécie é endémica da ilha. Existem no Museu de História Natural de Londres três espécimes muito antigos que na altura foram identificados como sendo de outra espécie.
“As diferenças entre animais pequenos são muito mais subtis e por isso passam despercebidas”, explicou Blair Hedges. A identificação genética é a única forma de se distinguir as espécies. “A grande vantagem do ADN é que é tão diferente entre cobras pequenas como entre cobras grandes, permitindo-nos observar as diferenças que não veríamos a olho nu”, continua.
A espécie alimenta-se de térmitas e tem particularidades físicas graças ao seu tamanho. Ao contrário das cobras grandes que chegam a pôr 100 ovos de uma vez, a fêmea de Leptotyphlops carlae só põe um ovo enorme. Quando a cobra nasce tem cerca de metade do tamanho de um adulto, o que é uma proporção anormal, já que a maioria tem juvenis muito pequenos.
Segundo o biólogo é provável que este seja o limite físico para a cobra, não podendo tornar-se mais pequena. “Se uma cobra pequenina tivesse mais do que um filho, cada ovo teria que partilhar o mesmo espaço ocupado por um só ovo, por isso os dois juvenis teriam metade do tamanho normal”, explica Blair Hedges. E não haveria nada suficientemente pequeno para comerem. Por isso, a cobra da Barbados tem um tamanho mais pequeno possível.
03 agosto 2008
Portas e portadas: Forças, Armada
Herói da pátria, homem que só não anda todos os dias fardado (um dia para cada ramo das forças armadas) porque preza demasiado os seus fatinhos de andar pelas feiras, PP está sempre atento às F.A. Zela pelos interesses da corporação. Pena é que quando foi ministro da coisa tenha metido água. Mas isso, que interessa? Importa é dar nas vistas…