Mas é preciso explicar bem, diz o mestre Marcelo. Ou seja, é preciso dizer à maralha que se o governo corta é porque é preciso cortar, pois se há coisa que a maralha sabe é que o governo sempre faz o melhor (porque será que o mestre Marcelo diz sempre tão mal dos sucessivos governos é que não se percebe - mas isso é outra história).
Citando: "O Governo tem que esclarecer - e certamente irá esclarecer os portugueses acerca da situação da segurança social, os problemas que existem, os problemas que existem hoje, problemas que existem a curto prazo e problemas que existem a médio e longo prazo", disse Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa.
Já outras pessoas, menos doutoráveis e televisionáveis dizem preto no branco: "A Segurança Social não tem qualquer problema de sustentabilidade. Dizer agora que a Segurança Social tem problemas de sustentabilidade porque regista o pior ano contabilístico desde 1994 é como ter dito, no passado, que nada precisava de mudar. O que é estranho não é vivermos o pior ano desde 1994, o que é espantoso é a Segurança Social não ter o pior ano de sempre. Portugal nunca viveu em democracia uma recessão tão grave com uma taxa de desemprego tão elevada e reduções salariais nominais tão significativas."
A conclusão é óbvia: "Insegurança. Assim se pode sintetizar o tempo em que vivemos. Como se estivéssemos em estado de guerra. Insegurança no rendimento que levamos para casa fruto do trabalho, insegurança no desemprego, na doença e na velhice. Todos os contratos são quebrados. Todos? Não, há alguns que continuam bem protegidos."
Citando: "O Governo tem que esclarecer - e certamente irá esclarecer os portugueses acerca da situação da segurança social, os problemas que existem, os problemas que existem hoje, problemas que existem a curto prazo e problemas que existem a médio e longo prazo", disse Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa.
Já outras pessoas, menos doutoráveis e televisionáveis dizem preto no branco: "A Segurança Social não tem qualquer problema de sustentabilidade. Dizer agora que a Segurança Social tem problemas de sustentabilidade porque regista o pior ano contabilístico desde 1994 é como ter dito, no passado, que nada precisava de mudar. O que é estranho não é vivermos o pior ano desde 1994, o que é espantoso é a Segurança Social não ter o pior ano de sempre. Portugal nunca viveu em democracia uma recessão tão grave com uma taxa de desemprego tão elevada e reduções salariais nominais tão significativas."
A conclusão é óbvia: "Insegurança. Assim se pode sintetizar o tempo em que vivemos. Como se estivéssemos em estado de guerra. Insegurança no rendimento que levamos para casa fruto do trabalho, insegurança no desemprego, na doença e na velhice. Todos os contratos são quebrados. Todos? Não, há alguns que continuam bem protegidos."
1 comentário:
Como dizia um senhor que estava a ser entrevistado para a tv, há uns anos atrás.... "Eu voto para onde o Sr. padre disser!"
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