O país anda violentamente a apertar o cinto. Alberto João Jardim permanece indiferente à coisa. Na sua coutada gasta-se à tripa forra e as consequências são dolorosas... para Portugal.
Foram 1113,3 milhões de euros a “escapar” às contas públicas, o que obrigará, agora, à revisão dos défices de 2008, 2009 e 2010.
O ano passado foram 915,3 milhões de euros, o equivalente a 0,53% do PIB. Em 2009, o “desvio” foi de 58,3 milhões (0,03% do PIB) e, em 2008, foi de 139,7 milhões (0,08%).
Como no nosso país se pode fazer quase tudo sem ir parar à cadeia. Jardim assevera: "Nem paro com as obras, nem vou afastar ninguém da função pública".
E propõe quatro objectivos para o próximo mandato de quatro anos: a regularização da dívida, que "é fundamental para irmos calmamente", manter o Estado social, porque "nos anos difíceis por causa do descalabro que os socialistas trouxeram ao País, o Governo não pode abdicar deste campo", alargar a autonomia e concluir as obras que estão a fazer e lançar novas.
Jardim, tal como
Berlusconi, não se ensaia para dizer
bacoradas e sabe que o modo como fala recolhe aplauso entre muitos madeirenses, sinal do desenvolvimento do arquipélago.