Há pessoas que sempre se têm em muito boa conta. Tanto que olham para os outros como se antes deles não houvesse nada e fossem eles os criadores do mundo.
Portugal está cheio de gente assim. Então quando se trata de economistas, a coisa sabe mesmo a ranço. Depois de vir alguém dizer que há uma receita, põem-se em fila e mal chegam à boca de cena repetem a mesma algaraviada como se estivessem a dizer uma grande coisa.
Nota-se que essa gente não gosta que os portugueses vivam condignamente. Eles querem ter carros de luxo, botões de punho, fazer férias no estrangeiro, comer bem, beber melhor, jogar golfe a custo reduzido (e à pala dos portugueses que vivem para pagar prestações ao banco - da casa, do carro, das férias, dos electrodomésticos - ou dos que nem sequer isso têm), mas não querem que a "gentinha" lhes faça sombra. Eles, cuja acção se tem traduzido em nada. Que riqueza criaram? Que empregos proporcionaram? Que salários pagam?
Muito blá-blá com um único propósito: chegar à mesa do banquete.
Eles têm acções, ganham bem ou muito bem, podem levar uma vida regalada e "investir". Os concidadãos, a "gentinha", chegam ao fim do mês sem tusto. Eles são poluidores natos, com os seus topos de gama a gasóleo. A gentinha usa autocarros, metro, comboios, cacilheiros. Os remediados usam os seus popós, claro. Afinal, o modelo de vida que têm é o dos linguarudos.
Os que falam em apertar o cinto, usam fatos que custam aquilo que a maior parte dos tugas não ganha em dois meses. São capazes de deixar numa refeição (uma!) metade do salário mínimo. E vêm com a ladainha da poupança.
Ai como é bom poupar... Se eles poupassem muito e fossem criadores de riqueza, Portugal não estaria no ponto em que está.
Portugal está cheio de gente assim. Então quando se trata de economistas, a coisa sabe mesmo a ranço. Depois de vir alguém dizer que há uma receita, põem-se em fila e mal chegam à boca de cena repetem a mesma algaraviada como se estivessem a dizer uma grande coisa.
Nota-se que essa gente não gosta que os portugueses vivam condignamente. Eles querem ter carros de luxo, botões de punho, fazer férias no estrangeiro, comer bem, beber melhor, jogar golfe a custo reduzido (e à pala dos portugueses que vivem para pagar prestações ao banco - da casa, do carro, das férias, dos electrodomésticos - ou dos que nem sequer isso têm), mas não querem que a "gentinha" lhes faça sombra. Eles, cuja acção se tem traduzido em nada. Que riqueza criaram? Que empregos proporcionaram? Que salários pagam?
Muito blá-blá com um único propósito: chegar à mesa do banquete.
Eles têm acções, ganham bem ou muito bem, podem levar uma vida regalada e "investir". Os concidadãos, a "gentinha", chegam ao fim do mês sem tusto. Eles são poluidores natos, com os seus topos de gama a gasóleo. A gentinha usa autocarros, metro, comboios, cacilheiros. Os remediados usam os seus popós, claro. Afinal, o modelo de vida que têm é o dos linguarudos.
Os que falam em apertar o cinto, usam fatos que custam aquilo que a maior parte dos tugas não ganha em dois meses. São capazes de deixar numa refeição (uma!) metade do salário mínimo. E vêm com a ladainha da poupança.
Ai como é bom poupar... Se eles poupassem muito e fossem criadores de riqueza, Portugal não estaria no ponto em que está.
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