Para que serve a política, pergunta-se com cinismo, tendo engatilhada a resposta: para uns quantos se governarem. E, de facto, parece óbvio que são muitos os que se tornam militantes por saberem que vão ter um lugar ao sol. José Sócrates é bem a prova disso.
Nem todos terão condições para singrar no emaranhado requentado dos partidos políticos. E apenas os partidos que estão no poder têm condições para oferecer jobs. As autarquias empregam muita gente, directa e indirectamente. Basta ver o número de empresas municipais e de assessorias (pág. 416 do Tomo I do Dicionário Houaiss) para ter uma ideia do dinheiro que se gasta com a coisa.
O que acontece em Portugal é que as nossas empresas (e cá estamos nós a repisar um velho assunto) são no geral más: pagam pouco e mal, não produzem com qualidade nem desejam fazê-lo, pois os empresários apenas pensam no lucro fácil. As excepções, por enquanto, apenas confirmam a regra.
Quando uma dita "geração à rasca" sai para a rua a protestar pela precariedade laboral, não pode pedir ao governo jobs. Pode e deve pedir a quem de direito (deputados, partidos, governo) leis que ponham cobro à exploração. E devem fazê-lo com força, pois estão a dar um sinal aos tais empresários medíocres de que empresas assim têm os dias contados.
A distribuição da riqueza tem de ser prática comum, não por um qualquer intuito cristão, mas porque não há outra maneira de um país crescer. O trabalho produz riqueza e esta tem de ser justamente distribuída.
Nós, cidadãos de Portugal, temos o dever e a obrigação de exigir que tal aconteça. Que o trabalho seja bem pago. Que o trabalho tenha como finalidade o aumento da riqueza e não a exploração, a estagnação, o rebaixamento da dignidade humana.
Nas ditaduras, a maior parte da população vive à míngua para que meia dúzia possa ter fortunas colossais. Em sistemas como aquele em que vivemos, os governos e os partidos que os representam veiculam ideologia que promove "os mercados", como se estes não fossem constituídos por pessoas e por interesses.
Ora vai sendo tempo de os portugueses saírem da letargia e reivindicarem LEIS, DIGNIDADE, JUSTIÇA.
Nem todos terão condições para singrar no emaranhado requentado dos partidos políticos. E apenas os partidos que estão no poder têm condições para oferecer jobs. As autarquias empregam muita gente, directa e indirectamente. Basta ver o número de empresas municipais e de assessorias (pág. 416 do Tomo I do Dicionário Houaiss) para ter uma ideia do dinheiro que se gasta com a coisa.
O que acontece em Portugal é que as nossas empresas (e cá estamos nós a repisar um velho assunto) são no geral más: pagam pouco e mal, não produzem com qualidade nem desejam fazê-lo, pois os empresários apenas pensam no lucro fácil. As excepções, por enquanto, apenas confirmam a regra.
Quando uma dita "geração à rasca" sai para a rua a protestar pela precariedade laboral, não pode pedir ao governo jobs. Pode e deve pedir a quem de direito (deputados, partidos, governo) leis que ponham cobro à exploração. E devem fazê-lo com força, pois estão a dar um sinal aos tais empresários medíocres de que empresas assim têm os dias contados.
A distribuição da riqueza tem de ser prática comum, não por um qualquer intuito cristão, mas porque não há outra maneira de um país crescer. O trabalho produz riqueza e esta tem de ser justamente distribuída.
Nós, cidadãos de Portugal, temos o dever e a obrigação de exigir que tal aconteça. Que o trabalho seja bem pago. Que o trabalho tenha como finalidade o aumento da riqueza e não a exploração, a estagnação, o rebaixamento da dignidade humana.
Nas ditaduras, a maior parte da população vive à míngua para que meia dúzia possa ter fortunas colossais. Em sistemas como aquele em que vivemos, os governos e os partidos que os representam veiculam ideologia que promove "os mercados", como se estes não fossem constituídos por pessoas e por interesses.
Ora vai sendo tempo de os portugueses saírem da letargia e reivindicarem LEIS, DIGNIDADE, JUSTIÇA.
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