05 janeiro 2011

E os pássaros continuam a cair do céu



Dois dias depois de cerca de 3 mil melros e estorninhos terem caído mortos no estado norte-americano do Arkansas, surgem agora notícias de meio milhar de aves caídas nas estradas do estado vizinho do Louisiana (a cerca de 500 quilómetros de distância do primeiro fenómeno de morte súbita). Os animais encontrados mortos - tordos-sargentos ou pássaros-pretos-da-asa-vermelha (Agelaius phoeniceus), o estorninho-comum (Sturnus vulgaris), o corvo Quiscalus quiscula e o Molothrus ater - são espécies abundantes que se reúnem em bandos de milhares de aves para passarem a noite durante os meses de Inverno.
Em Gotemburgo (Suécia), ocorreu um caso semelhante, com a morte de cerca de uma centena de gralhas-de-nuca-cinzenta (Corvus monedula).
Para já continua sem se saber a causa ou as causas do sucedido, havendo apenas especulações: efeito de fogos de artifício ou colisões contra cabos de alta tensão, factores meteorológicos, intoxicações e contaminações. O que se sabe é que as mortes abruptas de grandes bandos de pássaros não são invulgares. Segundo dados oficiais do Serviço Nacional de Geologia norte-americano, citados pela agência Associated Press, só nos EUA houve 90 casos semelhantes no segundo semestre de 2010, cinco dos quais envolveram pelo menos mil aves.

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