10 maio 2008

Miguelanxo Prado


Miguelanxo Prado é um autor de Banda Desenhada e pintor.

Diz Carlos Pessoa, um dos nossos especialistas em BD, sobre Prado: nasceu em 1958 em La Coruña (Galiza, Espanha). Publica a sua primeira banda desenhada em 1979, quando ainda estudava arquitectura, no fanzine Xofre. Dois anos mais tarde, colabora na versão espanhola da revista Creepy, iniciando em 1983 uma colaboração regular com a revista Comix Internacional. Nos anos seguintes continua a diversificar colaboração em outras publicações espanholas, como Zona 84, Cairo, Cimoc e El Jueves. Estes trabalhos serão antologiados em álbuns, como é o caso de Quotidiania Delirante e Crónicas Incongruentes.

Além das suas obras mais satíricas, em que procede a uma crítica muito cáustica do quotidiano, o artista realiza em 1987-88 a paródia policial Manuel Montano (O Manancial da Noite) e, num registo mais intimista, Trazo de Tiza-Trait de Craie (1992, Traço de Gis), publicado simultaneamente em Espanha e França.
A partir de 1989 publica histórias de pendor erótico na revista francesa L’Écho des Savanes e ilustra em 1995 Une Lettre Trouvée à Lisbonne (Carta de Lisboa, texto de Éric Sarner). Neste último ano adapta em banda desenhada Pedro e o Lobo.
A partir dos anos 90 o seu trabalho na banda desenhada torna-se mais esparso, coincidindo com a viragem para o cinema de animação e o desenho de personagens animados na televisão. É desde 1998 director do Salão e BD Viñetas desde el Atlântico (La Coruña). Em 2006 realizou De Profundis, a sua primeira longa-metragem de animação
.

Carlos Pessoa entrevistou-o. Para ler aqui.

Sem comentários: