os lápis são uma tentação. Por isso fomos espreitar a Viarco, que produz lápis e outros produtos para desenho altamente sedutores. No sítio da empresa descobrimos um pouco da história dos lápis no nosso país.
A origem do fabrico de lápis em Portugal remonta ao ano de 1907 quando o Conselheiro Figueiredo Faria juntamente com o seu sócio o Engenheiro Francês Jules Cacheux decidem construir em Vila do Conde uma unidade industrial de fabrico de lápis, designada por “Faria, Cacheux & Cª” também conhecida como Portugália.
Apesar da Portugália ter sido pioneira e bem sucedida no desenvolvimento e produção de artigos de escrita no país pensa-se que a sua actividade terá sido gravemente afectada com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, principalmente pela Grande Depressão de 1929/31.
A viragem dá-se em 1931, quando Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de actividade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire a Fábrica Portuguesa de Lápis. No ano de 1936 é registada a marca que acompanharia gerações de portugueses até aos dias de hoje - Viarco.
Como é que fazem os lápis?
Grafite, argila e água são misturadas no moinho cerâmico (mais argila ou grafite conforme a graduação pretendida B, HB, H...), até se criar uma massa consistente e uniforme. Esta massa será colocada em sacos e introduzida numa estufa que lhe retirará a maior parte da água. O resultado, uma pedra de argila e grafite, vai ser triturada e reduzida a pequenos grãos de mistura que posteriormente serão introduzidos em rolos compressores para eliminar quaisquer impurezas existentes na argila.
Após este processo, o produto resultante será compactado num martelo pilão, formando um cartucho maciço de grafite com graduação pré-determinada que será colocado na prensa de onde sairão os “fios” de mina. Estes “fios” são cortados à medida pretendida do lápis, entrarão para uma máquina de secar que lhes retirará a água que ainda resta e vão cozer num forno à temperatura 1020ºC. Para que as minas fiquem resistentes, macias, aptas a escrever e apagar serão ainda de ser impregnadas de gordura por osmose.
As minas de cor têm por base da sua concepção o caulino, tylose, água e os pigmentos que lhes darão a cor pretendida. Estes produtos são introduzidos no misturador, formando uma massa consistente que será esmagada entre os rolos compressores, eliminando assim eventuais impurezas que prejudiquem a boa utilização do lápis de cor.
A partir desta fase, o material resultante seguirá o percurso já descrito anteriormente entre o martelo pilão e a máquina de secar, sendo que as minas de cor não irão ao forno cozer e são impregnadas de estearina e outras ceras em vez de gordura.
Para continuar a ler esta história fascinante, vá pelos seus dedos.
A Viarco tem novidades: uma aguarela de grafite para pintura, barras de grafite aguarelável para uso em grandes superfícies e um estúdio portátil com utensílios incluídos. Fazem parte da a linha ArtGraf, vocacionada para os técnicos das artes plásticas e design.
A origem do fabrico de lápis em Portugal remonta ao ano de 1907 quando o Conselheiro Figueiredo Faria juntamente com o seu sócio o Engenheiro Francês Jules Cacheux decidem construir em Vila do Conde uma unidade industrial de fabrico de lápis, designada por “Faria, Cacheux & Cª” também conhecida como Portugália.
Apesar da Portugália ter sido pioneira e bem sucedida no desenvolvimento e produção de artigos de escrita no país pensa-se que a sua actividade terá sido gravemente afectada com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, principalmente pela Grande Depressão de 1929/31.
A viragem dá-se em 1931, quando Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de actividade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire a Fábrica Portuguesa de Lápis. No ano de 1936 é registada a marca que acompanharia gerações de portugueses até aos dias de hoje - Viarco.
Como é que fazem os lápis?
Grafite, argila e água são misturadas no moinho cerâmico (mais argila ou grafite conforme a graduação pretendida B, HB, H...), até se criar uma massa consistente e uniforme. Esta massa será colocada em sacos e introduzida numa estufa que lhe retirará a maior parte da água. O resultado, uma pedra de argila e grafite, vai ser triturada e reduzida a pequenos grãos de mistura que posteriormente serão introduzidos em rolos compressores para eliminar quaisquer impurezas existentes na argila.
Após este processo, o produto resultante será compactado num martelo pilão, formando um cartucho maciço de grafite com graduação pré-determinada que será colocado na prensa de onde sairão os “fios” de mina. Estes “fios” são cortados à medida pretendida do lápis, entrarão para uma máquina de secar que lhes retirará a água que ainda resta e vão cozer num forno à temperatura 1020ºC. Para que as minas fiquem resistentes, macias, aptas a escrever e apagar serão ainda de ser impregnadas de gordura por osmose.
As minas de cor têm por base da sua concepção o caulino, tylose, água e os pigmentos que lhes darão a cor pretendida. Estes produtos são introduzidos no misturador, formando uma massa consistente que será esmagada entre os rolos compressores, eliminando assim eventuais impurezas que prejudiquem a boa utilização do lápis de cor.
A partir desta fase, o material resultante seguirá o percurso já descrito anteriormente entre o martelo pilão e a máquina de secar, sendo que as minas de cor não irão ao forno cozer e são impregnadas de estearina e outras ceras em vez de gordura.
Para continuar a ler esta história fascinante, vá pelos seus dedos.
A Viarco tem novidades: uma aguarela de grafite para pintura, barras de grafite aguarelável para uso em grandes superfícies e um estúdio portátil com utensílios incluídos. Fazem parte da a linha ArtGraf, vocacionada para os técnicos das artes plásticas e design.