nox tar kom mtx xaudadx do putugx


No telemóvel há quem escreva romances e há quem abastarde tudo, numa de imitar os ingleses, cuja fonética lhes permite uma grande poupança de caracteres. No nosso caso, a língua torna-se estranha, pois até o que não tem correspondência é mudado. Uma amostra:

«Oi xtora!!! ta td ben knsg? nox tamx kom mtx xaudadx xuax poix ja ñ temx akela xtora kida à k nux habituamx bjtx, nunka nux vamx exkexer d xi! Ass: xara».

Traduzindo: «Olá professora, Está tudo bem consigo? Nós estamos com muitas saudades suas, pois já não temos aquela setora querida a que nos habituámos. Beijos. Nunca nos vamos esquecer de si. Assinado: Sara».

Como diz, e bem, Rosário Antunes, professora de Português, «Esta nova linguagem não tem regras, pois os adolescentes tanto usam o 'x' para substituir 'ss', 'ch' e 'os' como no lugar do 'ç', havendo palavras que ficam bastante diferentes das originais, como 'tamx' (estamos) ou 'kuraxao' (coração)». Para Rosário Antunes, que diz ter encontrado este cenário em todas as escolas por onde passou «e abrangendo alunos dos 10 aos 17 anos», é possível encontrar exemplos desta nova escrita «até nos testes».

Quando se aprende a escrever, aprende-se a ortografia de forma mecânica, intuitiva e memoriza-se uma imagem gráfica das palavras. Se os alunos manifestam dúvidas quanto à grafia correcta de um vocábulo é porque, de tanto o escreverem alterado, a confusão já se instalou na sua memória. As consequências poderão ser desastrosas.

A juntar à manifesta dificuldade de leitura de textos literários, teremos não tarda a incapacidade em perceber instruções simples, do género, Vota X e eles põem a cruzinha no S. Ou vice-versa.

28 julho 2008

Cuil: um novo motor de busca que pretende destronar o Google

O Cuil – um novo motor de busca – já está online. Fundado por ex-funcionários da Google, como Anna Patterson, Russell Power e Louis Monier, especialistas de pesquisa na Internet, e por Tom Costello, antigo funcionário da IBM, o Cuil aposta forte na privacidade.
Este motor de pesquisa, segundo afirmam os criadores, indexa 120 milhões de páginas, um número superior ao do Google, que há muito tempo não revela o número de páginas que indexa. A técnica de análise do conteúdo das páginas permitirá, segundo os fundadores, obter resultados muito relevantes, que são apresentados sob a forma de resumo e não sob forma de lista.
Outra vantagem do Cuil – nome que deriva da palavra irlandesa conhecimento – é o maior respeito pela privacidade dos seus utilizadores, uma vez que não é guardado o historial das pesquisas efectuadas através do endereço IP.
Vários motores de busca tentaram, em vão, nos últimos anos, rivalizar com o Google: o gigante Microsoft com o Live Search, e também companhias mais jovens como a Teoma, Vivisimo, Snap, Mahalo e Powerset.
Mas o Google ganhou, a cada ano que passava, quotas de mercado, centralizando, actualmente, mais de 62% das pesquisas do mundo. Muito à frente, portanto, do seu mais directo rival, o Yahoo!, que conseguiu 14% do mercado e do Live Search da Microsoft, que se ficou pelos 3%.

Dieta mediterrânica ajuda a controlar a asma


Investigadores da Universidade do Porto concluíram que a dieta mediterrânica, caracterizada pelo elevado consumo de hortofrutícolas, leguminosas, cereais inteiros, frutos secos, azeite e peixe é «um cocktail» de componentes potencialmente protectores na asma e ajuda a controlar a doença.
A este tipo de alimentos junta-se também o consumo moderado de lacticínios e álcool e o consumo reduzido de carnes vermelhas e processadas.
«Sabe-se que este tipo de dieta previne a asma e a rinite alérgica nas crianças, mas desconhecia-se até agora o impacto deste padrão alimentar nos adultos», diz o estudo, realizado pelas faculdades de Medicina e de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto.

[Fonte: Diário Digital]

O óbvio ou será que não?


The Eternally Obvious, 1948, de Magritte

O óbvio é cada vez menos óbvio. Porque o politicamente correcto activa zonas sombrias e conduz as pessoas a níveis perigosos de encenação, similares ao da esquizofrenia. Mas isso pouco importa, pois a pretexto de civilização e de valores humanistas o que está em causa é sempre a habilidade com que determinadas minorias conseguem levar a água ao seu moinho e crescerem económica e socialmente.

Assim, questões como a dos resultados em provas ou as de comportamentos e orientações sexuais são a ponta de um iceberg ainda pouco estudado.

Férias


A partir de hoje e mais ou menos durante um mês, o Pisca de Gente será um blogue intermitente. Motivo: férias.
Roam-se de inveja, os que ainda têm muitos dias de trabalho pela frente.
Dancem, descansem, divirtam-se, aborreçam-se, comam muito, façam dieta - qualquer coisa serve - os que já se podem dedicar ao dolce fare niente.

Para os que gostam de fotografia, um repto: mandem algumas das vossas fotos de férias para o nosso email. Serão publicadas logo que possível.

Acordo ortográfico

Já está. Cavaco Silva promulgou. O Acordo é lei. Agora podemos rir, podemos chorar, podemos continuar fiéis à velha grafia que de nada servirá. Daqui a 20 anos escreveremos "ótimo" sem engulho, por enquanto far-nos-á aflição.

20 julho 2008

Gémeos de cores diferentes

Um é branco, o outro é negro. O pai é branco. A mãe, negra.

Ryan sai ao pai, um alemão de olhos e cabelo claro. Já Leo é parecido com a mãe, uma cidadã do Gana.

Os médicos estão incrédulos e dizem que é muito raro, tão raro que não há sequer estudos sobre o assunto.



Leituras de uma ministra... espanhola


Já aqui falámos dela várias vezes. E reincidimos, porque é bem o símbolo da diferença tão grande entre dois países vizinhos.

A ministra da defesa, Carmé Chacón, num artigo publicado no diário espanhol ABC fala da sua licença de maternidade. Não como uma tia, mas referindo as suas leituras. E que leituras. Virginia Woolf, Doris Lessing, Margaret Atwood, Tony Morrison, Elizabeth Smart e Joana Bonet.

Agora ponham-se lá a fazer contas e digam-me, quantos dos nossos ministros falam alguma vez de livros?

A evolução de um país também se mede por gestos tão simples como o de ler. Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és.

19 julho 2008

Prostituição


Há coisas que todos sabem, mas de que poucos falam. Rapazes e raparigas com baixa escolaridade, que um dia saíram de casa ao cheiro de um vida melhor e que acabam seropositivos, dependentes de diversos tipos de drogas, que alimentam com o próprio corpo.
A reportagem é de uma jornalista do Jornal de Notícias e conta a história de um rapaz de 21 anos. Um rapaz que a troco de 20 euros satisfaz caprichos de homens de meia-idade, casados ou não, de casais e de uma ou outra mulher. Tudo para poder consumir a sua dose diária. E para poder viver.
Depois da construção civil e de um percurso que o fez entrar em contacto com o mundo da prostituição ainda adolescente, percorre a noite portuense à espera de clientes.
Leia tudo aqui, numa reportagem de Helena Teixeira da Silva.

Racismo em Portugal

Transcrevemos parte do artigo de São José Almeida (Público de hoje), «Quando o racismo disfarçado leva ao racismo ao quadrado», pela pertinência das questões que coloca.

«O tiroteio no Bairro da Quinta da Fonte, em Loures, agitou o país (…)

As televisões mostraram imagens de um grupo de pessoas a avançar de pistolas e caçadeiras nas mãos, a virar uma esquina e depois a recuar. Tudo isto pontuado de gritos e sons de disparos que se destinavam a um outro grupo de pessoas, que estariam também armadas, mas que não surgem nos filmes. As pessoas que se vêem são ciganos e o outro grupo de pessoas envolvidas no tiroteio são pretos. O Bairro da Quinta da Fonte é, aliás, povoado por pretos e ciganos, que para ali foram deslocados há mais de dez anos, depois de terem sido despejados das barracas que ocupavam no Prior Velho, deixando esta zona livre para a remodelação urbana trazida pela construção da Expo'98.
Assim, foi depositado um conjunto de pessoas - maioritariamente ciganas e pretas e também alguns brancos hoje idosos - no novo bairro, que foi adaptado a bairro social depois de ter sido começado a construir como cooperativa de habitação, estatuto que têm ainda alguns blocos de prédios. Estes deslocados da Quinta da Fonte são, dez anos depois, a mesma comunidade pobre, ou melhor, cada vez mais pobre, que vive em noventa por cento do rendimento mínimo garantindo. Estamos perante o fim da linha social, perante os mais pobres dos mais pobres, o lumpen social. Estamos perante pessoas que estão destinadas a viver em condições sub-humanas. E que para sobreviver, no meio social a que estão condicionadas, recorrem às parcas ajudas do Estado e à criminalidade. Até porque perante a ausência de emprego, o crime é a alternativa profissional. (…)

O que está em causa no Bairro da Quinta da Fonte parece ser em última instância um problema de pobreza e exclusão extremas, que potencia as tensões próprias às ideias preconcebidas que cada etnia tem em relação a outra.

Os ciganos são portugueses, não são imigrantes. Os pretos nascidos em Portugal, mesmo quando filhos de imigrantes, são portugueses. Os ciganos resistem à aculturação, mas são perfeitamente integráveis e não são potenciais criminosos. Assim como os pretos que vivem em bairros pobres não são potenciais criminosos. Nem andam aos tiros uns aos outros. Basta olhar outras comunidades compostas por pretos e ciganos.

E é esse cuidado com o preconceito que deve estar bem presente no enfrentar desta questão. Para que não se caia em problemas de racismo ao quadrado e não nos tornemos ainda mais racistas ao querermos não o ser. A este propósito ficam duas questões: por que razão foram retirados ciganos do bairro e se aceitou como vítimas um dos lados do conflito, deixando os pretos num local agora mais guetizado? E se os deslocados fossem brancos e não ciganos estariam num pavilhão sem condições ou alojados em pensões?»


Blá blá

Blá blá: generalidades. Blá blá: esperança.

Pergunta: Que ideia política para o país?

Resposta: Blá blá.

Pergunta: Que projectos para o país?

Resposta: Blá blá.

Comentário de um português distraído: Este homem tem garra. Assim é que é falar.

Diferença de fundo entre PC e MFL? Zero.

Manuela Ferreira Leite tem a postura. Passos Coelho tem que abrir terreno a uma provável liderança. Mas o que diz de concreto para resolver os problemas de Portugal? Não diz nada.

Bellis Azorica Hochst. ex Seub. (Margaridas)


Erva perene com tronco descaído, atinge os 15 cm de comprimento, possui flores brancas e amarelas mais pequenas do que a bellis perennis. Cresce em terrenos relvados e também em recantos, ravinas e crateras.
Encontra-se em todas as ilhas dos Açores, excepto Graciosa e Santa Maria.

ACh, a acetilcolina


A "chave" química da atenção é a acetilcolina (ACh), uma "molécula mensageira" que se encontra de forma natural no organismo. Consiste numa substância química que actua como neurotransmissor, transmitindo os impulsos nervosos entre as células do sistema nervoso.

Os cientistas descobriram, ao trabalharem com macacos, que a acetilcolina é a "chave" que abre as "fechaduras" necessárias do córtex (visual) do cérebro, para que as células nervosas possam comunicar entre si e o processo de fixação da atenção seja efectivo.
Depois de receberem injecções de acetilcolina, os macacos mostraram-se mais rápidos ao fixarem um objecto.

Calculam-se os efeitos farmacêuticos da coisa e os alunos a receberem em casa comprimidos de ACh para estarem ao rubro nas aulas. Ou as empresas a constrangerem os seus empregados no sentido de aumentar os seus níveis de atenção.

16 julho 2008

Quem tem medo do casamento homossexual?




Casamento é um vínculo emocional, religioso ou social e como tal contemplado pela lei, conferindo aos cônjuges diversos direitos e algumas obrigações.

O Estado pode ou não consentir casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em Espanha consente, em Portugal ainda não.

Por cá, talvez na próxima legislatura o assunto fique resolvido. Se Sócrates voltar a ter maioria absoluta.

O assunto desassossega muita gente, pois, mesmo divorciadas ou com maus casamentos, são homofóbicas e parece-lhes que o casamento é apenas coisa entre um homem e uma mulher. Mas há muito se sabe que não é assim. Ao Estado apenas compete garantir que pessoas do mesmo sexo possam beneficiar das mesmas regalias que são concedidas às de sexo diferente, por exemplo, prestar apoio em caso de doença ou garantir assistência económica em caso de falecimento de um dos cônjuges. De resto, não muda nada.

Porque é que há tanta gente contra? Por inércia? Por medo? Por falta de formação?

14 julho 2008

Estendal


Com a devida vénia, transcrevemos um post de Ana de Amsterdam. Literatura da melhor.

«Chega-se um homem ao pé de mim e diz assim: a menina tem um cigarro? Reparo-lhe nos olhos encovados de espectro, na pele tisnada do sol, na barba emaranhada, na boca sem dentes. Empurra um carrinho de supermercado. Deve viver na rua. Espanta-me que saiba falar. Acho sempre que quem vive na rua acaba, mais cedo ou mais tarde, por perder o dom da fala. A solidão seca-lhes a voz. Desaprendem a linguagem dos homens. Aprendem a dos bichos. Grunhem como animais. A voz deste homem, porém, é limpa. Ele sabe falar. E está a falar comigo. Não lhe respondo. Continuo a andar. O homem continua atrás de mim. O carrinho que empurra chia. Está cheio de sacos de plástico velhos. Em cima dos sacos há um urso de peluche branco e preto. Está imundo. Já não tem olhos. Da boca sai-lhe uma linguazinha de feltro cor-de-rosa. O homem repete a mesma frase. A menina tem um cigarro? Há gentileza na sua voz. Não sou menina. Trago escondido, no bolso interior da mala, um maço de cigarros que fumo às escondidas dos meus filhos. Durante a noite, quando adormecem, cansados de tanto jogarem às escondidas, sento-me junto ao estendal da varanda e fumo um cigarro. É o melhor momento do meu dia. A roupa estendida cheira bem e está fresca. Podia dar um cigarro ao homem do carrinho. Assim livrava-me dele, da sua sujidade, da sua imundície, da sua voz límpida. Mas uma mulher grávida não fuma. Não posso dar-lhe um cigarro. Continuo a andar.

Paro na montra do talho. Tenho uma atracção antiga por talhos. Gosto de ler os letreiros que certos talhos, sobretudo nos bairros pobres das periferias, ostentam. Procuro sempre os que anunciam pezinhos de porco, miudezas, testículos, bofes. Também gosto de observar os mapas que mostram como se divide o corpo de uma vaca. Aqui a alcatra, ali a pá, acolá o acém, o pombinho, o ganso. Como se retalhará o corpo de um homem? Que parte de nós será mais tenra? Mais saborosa? Observo a montra deste talho. Não me agrada a sofisticação da oferta. Num quadro preto anuncia-se que hoje há lombo de porco recheado com frutos secos e espinafres e picanha argentina. Ando devagar. Sinto-me uma tartaruga vagarosa. Daquelas que têm mais de cem anos e chegam às praias de águas tépidas para se livrarem de centenas de ovinhos. Detesto estar grávida. Sempre detestei. Perder o controlo do meu corpo. Passar a ser um mero invólucro. Uma cabaça. Um casulo. O homem do carrinho continua ao meu lado. Chia o carrinho de supermercado como se fosse um lamento. Continua a perguntar: a menina tem um cigarro? Paro. Digo-lhe Não fumo. Ele olha para mim. Escarafuncha o nariz com as unhas sujas. Fuma. A menina fuma, diz com lentidão. Depois vai-se embora.»

"No tempo de Salazar é que era bom"

«Mais de quatro mil presos políticos foram julgados em tribunais plenários, sem culpa formada, desde que aqueles foram criados em 1945. Foram sujeitos a tortura em interrogatórios onde não era admitida a presença de advogado e seleccionados para julgamento segundo os critérios da polícia política. São dados revelados no estudo intitulado Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura Militar e o Estado Novo (1926-1974), apresentado na semana passada em Lisboa.

(…)

Durante a apresentação deste estudo, no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa (precisamente na sala onde eram realizadas os julgamentos do plenário), Rosas criticou que a maioria dos magistrados que pertenceram a estes tribunais tenham ficado impunes.
Os autores do estudo referem que apenas os juízes que estavam nos plenários em 25 de Abril de 1974 foram aposentados compulsivamente. Os restantes acabaram a sua carreira no Supremo Tribunal de Justiça sem nunca terem sido julgados.
De 1926 a 1945, existem registos de 10.366 presos políticos com processos e 2500 condenados, refere o estudo. A partir de 1945, o número de presos totaliza os quatro mil, aos quais foram aplicadas medidas de segurança. A maioria (51,4 por cento) provém do operariado, aumentando ao longo dos anos o número de estudantes e de intelectuais.»

[Fonte: Público]

Neandertal em Portugal


«Dois fragmentos do homem de Neandertal foram descobertos no sábado pela equipa do arqueólogo João Zilhão na gruta da Oliveira, localizada na rede de grutas da nascente do rio Almonda (Torres Novas). Trata-se de um pedaço de um úmero direito e de um fragmento do crânio, explica Zilhão, da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Têm 50 mil a 60 mil anos.

Os neandertais surgiram há 300 mil anos; viveram apenas na Europa e no Médio Oriente. Aos poucos, foram recuando até ao seu último reduto, a Península Ibérica, onde se extinguiram há 28 mil anos.

Os motivos do seu desaparecimento são alvo de um longo debate na comunidade científica. Há quem diga que o homem moderno os dizimou. Mas também quem defenda, como Zilhão, que neandertais e homens modernos chegaram a reproduzir-se entre si. Desapareceram como espécie, por alguma fraqueza de adaptação, mas continuaram a existir através de nós.

Em Portugal, os restos de neandertais são poucos. Limitavam-se a dois dentes isolados, um encontrado na gruta Nova da Columbeira (Bombarral) e outro na gruta da Figueira Brava (Sesimbra) e, ainda, a quatro fragmentos ósseos descobertos na gruta da Oliveira.

Zilhão anda a escavar esta última gruta há 20 anos. Por volta de 1998, encontrou um fragmento do cúbito e da falange, com cerca de 43 mil a 45 mil anos. Em 2003, apareceu um úmero direito, com 50 mil a 60 mil anos. Em 2006, foi uma tíbia, também com 50 a 60 mil anos.»

[Fonte: Público]

Anda descansar, pá. Não vale a pena trabalhar


A pobreza é terrível. Há séculos que Portugal é um país pobre. Não porque não tenha recursos mas pelo modo como estão distribuídos. Meia dúzia com muito e milhares sem quase nada.

Milhares que cumprem a sua rotina de desabafo, de zanga interna e jamais são capazes de se unir para dizer: Basta!

Meia dúzia que jamais se inquieta ou receia a multidão de pobres. Porque estes são educados diariamente a desejar o luxo e a empenharem-se para terem um mínimo de aparência.

Que uma percentagem não despicienda trabalhe e seja pobre só espanta quem anda a dormir, ou seja, quem continua a acreditar que a vida se limita ao carro, ao telemóvel e a meia dúzia de trapos. A miséria é muita e transversal a estratos económicos: é mental. E não vão ser as leis portuguesas que alterarão seja o que for. Talvez sinais que venham de fora, acaso lá comece a ser tão duro como sempre foi aqui.

De resto, a pobreza é um estigma que anda associado a farrapos, quando há muita gente que já aprendeu a disfarçá-la, apresentando-se limpa. O olhar às vezes trai-os. Mas só às vezes.

Pedro Costa vence Prémio Gulbenkian Arte


Um júri composto por João Marques Pinto, João Bénard da Costa, Jorge Calado, José Gil e Raquel Henriques da Silva atribuiu ao realizador Pedro Costa o Prémio Gulbenkian Arte pelos «traços fortes» do seu cinema que possui «uma estética pura e austera, com uma forte presença das comunidades urbanas marginalizadas, e a integração de actores com pouca ou nenhuma experiência nos elencos».
Pedro Costa nasceu em Lisboa, 30 de Dezembro de 1958, estudou na Escola Superior de Teatro e iniciou-se no cinema como assistente de realização de Jorge Silva Melo e João Botelho. É um dos mais destacados realizadores portugueses da actualidade. Estreou-se no cinema, em 1989, com a longa-metragem «O Sangue», a que se seguiram «Casa da Lava» (1994), «Ossos» (1997), «Sicília» (1999), «No quarto de Vanda» (2000), «Onde jaz o teu sorriso?» (2001) e «Juventude em Marcha» (2006).
«No quarto de Vanda» conquistou o Prémio para o melhor filme do 32.º Festival de cinema da universidade católica do Chile e «Juventude em Marcha» o Prémio da Associação de Críticos de Los Angeles na categoria de melhor filme independente / experimental.

11 julho 2008

A importância do vermelho


O vermelho afecta a capacidade de discernimento? Para quem é júri parece que sim. Parece que é cor relacionada com a violência e os membros do júri preferem a violência. Veja aqui.

10 julho 2008

Era uma vez


- Mãe, perdi a pen.

- Perdeste o quê, filho?

- A pen.

- Como é que perdeste o pé?

- Não sei, mãe. Deve ter caído.

- Tá bem, filho. Vai mas é fazer os trabalhos.

- Não posso, mãe. Perdi a pen.

O mundo


O mundo é um lugar terrível: vírus letais, sismos, água vinda do espaço. E como se não bastasse, num pequeno ponto do planeta, uns banqueiros que só se tornam fora-da-lei depois, muito depois.

Talvez por isso seja também um lugar cheio de humor. Porque não há melhor arma contra as desgraças e as inquietações do que uma boa gargalhada.

Operações de vigilância e de espionagem à margem da lei


Falam em protecção e depois, como é da praxe, vêm a público casos como este: Polícia Judiciária tem uns serviços secretos que realiza escutas e vigilância à margem da lei. As missões são feitas por agentes do Departamento Central de Prevenção e Apoio Tecnológico (DCPAT), nome que serve para designar a 'secreta' daquele órgão de polícia criminal. Com sede num armazém completamente disfarçado na linha de Cascais. Recentemente, a PSP esteve lá a fazer buscas, e levou dados que estão agora sob investigação do Ministério Público.

Os meios tecnológicos em poder desta 'secreta' são muitos e sofisticados: malas que registam todos o números de telemóvel num raio de 50 a 100 metros, podendo escutar as conversas em tempo real, até "alfinetes" de gravata que gravam imagem e som sem que ninguém dê por isso.

Até agora falava-se do assunto mas ninguém queria assumir. As dúvidas acabaram quando a PSP entrou no coração da 'secreta' da PJ - através de uma denúncia de um caso de espionagem feito por detectives privados que tinham elementos das duas polícias como colaboradores. Quem passa pelo armazém não se apercebe do que é. Mas no interior há meios tecnológicos que julgamos possíveis apenas nos filmes de ficção. Meios que oficialmente não existem nos inventários, mas que são usados na investigação.

O alvo do DCPAT pode ser qualquer pessoa: cidadão anónimo ou político, ou uma organização criminosa. Não há registo dos trabalhos realizados. As missões podem ser pedidas por fonte oficial, nomeadamente pelas directorias ou pelos departamentos da PJ, no âmbito de uma investigação em curso, mas também podem partir da iniciativa dos dirigentes - nacionais, do director do departamento, ou dos coordenadores das brigadas, à margem de qualquer investigação. "Às vezes, em troca de favores".

Os agentes quando partem para o terreno sabem que o que fazem, regra geral, é à margem da lei - por isso têm de realizar o trabalho no maior secretismo - mas nem sempre sabem para quê ou para quem. Quando nos meandros da PJ se fala em "saquinho de veneno", todos sabem que se está a fazer referência ao DCPAT, e a quem o dirige. Entre as altas esferas da Judiciária, dizem as fontes, há quem considere que aquele departamento da PJ esteja a funcionar "em roda livre".

Depois da visita da PSP, a 26 de Junho - que constituiu uma humilhação para a instituição - o Director Nacional da PJ, Almeida Rodrigues, mandou que o responsável do departamento, João Carreira, passasse mais tempo no armazém da linha, onde o homem forte é Sá Teixeira, coordenador das brigadas mais secretas da 'secreta'. Debaixo das suas ordens estão os agentes infiltrados e os que realizam escutas ambientais. João Carreira passava a maior parte do tempo na Gomes Freire, sede da Judiciária.
Este é o mais sensível departamento da PJ. A informação que os agentes recolhem, nomeadamente no crime organizado, é fundamental na maior parte dos casos para o êxito das investigações. São informações que nem sempre é possível obter pelas vias legais, mas ajudam os processos. Mas, segundo as fontes policiais, as críticas contra o DCPAT dentro da PJ, centram-se nas acções à margem das investigações, sem que se saiba qual é o objectivo policial.

[Fonte: DN]

08 julho 2008

Novos lugares e construções que são Património Mundial


São já Património Mundial: os prédios estatais de arquitectura modernista construídos entre 1910 e 1933 em Berlim ; a linha ferroviária de Rhaetian, que agrega duas linhas de comboio de Albula e Bernina, nos Alpes suíços; a cidade fortificada de São Miguel e o Santuário de Jesus o Nazareno de Atotonilco, no México; o sítio arqueológico Al-Hijr, na Arábia Saudita (o maior local preservado da civilização dos Nabateus, em Petra, com os seus 111 túmulos); dezassete grutas rupestres do cantábrico, repartidas entre Cantábria, Astúrias e o País Vasco. Entre outros.

Biblioteca da Universidade de Coimbra no Google Livros



A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra é a primeira do país a aderir ao sistema de pesquisa de livros do Google, disponibilizando 600 obras no âmbito de uma parceria com a empresa norte-americana: monografias, separatas e publicações periódicas de grande interesse histórico-cultural e prestígio, como os Acta Universitatis Conimbrigensis e a Revista da Universidade de Coimbra. «Algumas edições estão esgotadas, outras são muito raras e difíceis de encontrar. O Google vai ter os conteúdos integrais, permite a qualquer utilizador ir ao interior da obra» disse o director Carlos Fiolhais.

Parte das obras que ficarão disponíveis através do Google Pesquisa de Livros pertencem ao recheio da Biblioteca Joanina, uma das mais notáveis de Portugal, que alberga cerca de duzentos mil volumes de obras dos séculos XVI a XIX.

O acordo com a Universidade de Coimbra prevê, numa segunda fase, a disponibilização de obras já digitalizadas pela Biblioteca Geral, algumas com vários séculos, igualmente em conteúdo integral.

Carlos Fiolhais pretende juntar a Biblioteca Geral ao clube muito selecto das cerca de 20 melhores bibliotecas do mundo, no Library Google Project. A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra tem um acervo bibliográfico de cerca de 1,5 milhões de exemplares.

Uma esferográfica ou um balão?


A Ministra da Educação dá um prémio a quem encontrar esta frase: «perdi os professores mas ganhei o país».




Hipóteses de prémio:

Um CD com os discursos da Ministra.
Uma esferográfica do GAVE.
Um balão do Dia Mundial da Criança.
Um cachecol com os dizeres: Marilu I Love You.
Um conjunto de lápis de cera que não pintam, mas borratam.
Dois autocolantes com os dizeres «O meu contributo» e um smile.
Passar um dia na companhia da cidadã Maria de Lurdes Rodrigues.

Festas da Vila de São Sebastião



Só por estes cartazes dá vontade de ir às festas da Vila de São Sebastião. Ora digam lá que não. Sobriedade, bom gosto, simplicidade. Tudo aquilo que é raro ver num cartaz, onde impera o mau gosto, o excesso, a confusão.

Cota... cota é velho; cota é medida; cotA é enzima


Selo de Nuno Micaêlo

Em 2009, a CotA vai andar pelo país e pode entrar em nossa casa pela caixa do correio. Tudo por culpa dos CTT.

O que é a CotA? É uma enzima, a CotA-lacase, produzida originalmente pela bactéria Bacillus subtilis e que pode vir a ter várias aplicações, pois é capaz de degradar compostos chamados fenólicos que são altamente poluentes. A indústria de papel e do têxtil costumam produzir estes compostos.

O potencial da CotA-lacase vai para além da bioremediação, ou decomposição de compostos resultantes dos processos industriais. A enzima pode ser aplicada na produção de biopolímeros, no tratamento de sumos de fruta, como bio-sensores e na produção de compostos a partir de uma fibra vegetal chamada lenhina, que podem vir a ter um valor elevado.

Quadro de Mário Cesariny apreendido


Quadro de Cesariny [não foi este o tal]

Uma pintura a óleo sobre madeira, devidamente emoldurada, representando uma "linha de água" de dimensões médias, ostentando assinatura como sendo do pintor Cesariny foi posta à venda numa leiloeira por milhares de euros. A Polícia Judiciária foi à leiloeira do Porto apreender a dita contrafacção. Porquê? Não era Cesariny surrealista? A contrafacção é um gesto tipicamente surrealista. O preço pedido pela leiloeira estava correctíssimo. Para tudo ter corrido sobre rodas só faltava mesmo algum pato bravo ter adquirido o quadro.

Rádios, televisões e jornais portugueses

Por que é que o alinhamento musical das estações de rádio portuguesas é mau, sem critério?

Por que é o alinhamento dos telejornais uma súmula desinteressante, sensacionalista e serviçal?

Por que é que os jornais quase não dão espaço a actividades culturais mas não perdem uma conferência de imprensa partidária?

Quem souber e quiser explicar, a gente agradece.

06 julho 2008

Paris by night


Carregue a imagem e explore os quadradinhos vermelhos.

Barca Velha


O primeiro Barca Velha é do ano de 1952 e foi uma criação de Fernando Nicolau de Almeida. O mais recente Barca Velha é o 16.º a ser declarado. É o topo de gama da Casa Ferreirinha.

Vinho misterioso e cheio de emoções, o Barca Velha convida à selecção de um ambiente discreto e requintado, assim como à escolha da companhia com quem será partilhado este ritual revelador. Saborear um Barca Velha exige uma preparação cuidada de acordo com a exigência do momento. Idealmente, a garrafa deverá ser colocada “ao alto” na véspera e aberta 2 a 3 horas antes de ser servido. Com tantos anos de garrafa, deverá ser decantado cuidadosamente para separar o seu sedimento natural. Depois de devidamente decantado, deve ser saboreado com calma, acompanhado por pratos mais cuidados de carne, caça e mesmo alguns queijos, com sabores requintados e bem integrados. Recomenda-se que seja servido à temperatura de 17º-18º.

O Barca Velha 1999 tem uma cor vermelha viva, profunda e muito intensa. A sua grande riqueza aromática advém-lhe das uvas muito maduras e por isso de grande concentração. Estão evidentes os aromas primários das castas utilizadas, os de envelhecimento em madeira nobre e os provenientes da maturação em garrafa, num conjunto que lhe confere grande complexidade. Predominam os aromas de fruta muito madura (amora, ameixa, cassis), de flores (violetas), de especiarias (baunilha, pimenta), balsâmicos (cedro) e outros constituintes complexados pela evolução em garrafa (aromas de farmácia, iodo, etc). À boca, apresenta um excelente equilíbrio entre álcool e acidez, fruto da apurada selecção e lote das castas nativas, tendo um final muito persistente, fino, elegante e delicado. Uma das suas principais características é o seu corpo e a grande estrutura que apresenta, que lhe irá proporcionar uma notável longevidade.

O Barca Velha tem vindo a ser destronado em preço por vinhos elaborados por enólogos de uma geração mais nova. Os casos mais conhecidos são os durienses Batuta e Charme, da Niepoort; o bairradino Quinta do Ribeirinho Pé-Franco, de Luís Pato; o Homenagem a António Carqueijeiro, da Quinta do Monte d'Oiro, de Alenquer, de José Bento dos Santos. O caso do Pêra Manca tinto, da eborense Fundação Eugénio de Almeida. Registem-se ainda Abandonado, Vinha de Lordelo, Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa e Vinha da Ponte, Xisto, Quinta do Vallado Reserva, Quinta da Touriga-Chã, C.V.-Curriculum Vitae, Quinta da La Rosa Reserva, Poeira, Pintas, Quinta de Roriz Reserva, Chryseia, Quinta do Noval, Quinta dos Quatro Ventos Reserva, Valle Meão, Duas Quintas Reserva Especial, Quinta Vale Dona Maria (Douro); Calda Bordaleza, Encontro Baga, Vinha Pan, Vinha Barrosa, Utopia, Quinta das Bágeiras Garrafeira, Quinta de Foz de Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria (Bairrada e Beiras); Quinta dos Carvalhais Reserva, Quinta da Pellada Tourigas Nacional, Dado, Conde de Santar, Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador, Pape, Pedro & Inês, Quinta da Vegia Reserva, Pião, Carrossel (Dão); Quinta do Monte d'Oiro Reserva, Aurius, Quinta de Pancas Premium (Alenquer); Hexagon, Berardo Reserva Familiar, Leo d'Honor Grande Escolha, S de Soberanas, Herdade do Portocarro, Cavalo Maluco (Setúbal); Herdade do Meio Pinot Noir, Herdade dos Grous Reserva, Francisco Nunes Garcia, Esporão Private Selection Garrafeira, Cortes de Cima Reserva, Incógnito, Altas Quintas Reserva, Dorina Lindmann Reserva Aragonês-Syrah, Zambujeiro, Quinta do Carmo Reserva, Malhadinha Nova, Monte Seis Reis Reserva, Quinta do Mouro Touriga Nacional e Rótulo Dourado, T da Terrugem, Terrenus, Vale de Ancho, Tapada de Coelheiros Garrafeira, Garrafeira do Comendador, Marquês de Borba Reserva, Quinta da Viçosa e Júlio B Bastos Reserva (Alentejo).

05 julho 2008

Apareceu uma versão integral de Metrópolis, de Fritz Lang


O argentino Fernando Martínez Peña, historiador de cinema, descobriu na versão do filme Metrópolis (de Fritz Lang), que se encontra em Buenos Aires, as cenas perdidas que os especialistas procuravam desde 1973.

Fernando Martínez Peña sabia que o filme, uma fábula marxista de ficção científica sobre uma sociedade de trabalhadores sem rosto, convertidos em máquinas duma civilização superior, tinha sido cortada e reduzida na versão norte-americana, a única que se conservava, pois a II Guerra Mundial e a fragilidade dos rolos fizeram com que todas as cópias da versão original, estreada por Lang em 1927, se perdessem. Todas não. A que estava na Argentina manteve-se quase intacta, pese embora algumas lesões na fita.

Fernando Martínez Peña deu conta do achado aos especialistas da cinemateca alemã que tiveram muitas dúvidas da autenticidade do filme. Só depois de verem uma cópia em DVD perceberam que, afinal, era mesmo verdade.

A parábola futurista que Metrópolis é, tinha sido mutilada pelas autoridades nazis com a chegada de Hitler ao poder e, posteriormente, censurada nos Estados Unidos da América. Por isso, haver uma cópia com cenas há muito desaparecidas foi reputado de sensacional.

[Fonte: El País]

Curiosidades, velharias, bibliomanias






Para quem gosta de coisas antigas ou não tão antigas, mas nem por isso menos raras, e não se importa de abrir os cordões à bolsa, dê um saltinho aqui.

Telha de verduras


Ingredientes


1 berigela
1/2 pimento vermelho
1 courgette
1 alho francês
1 tomate maduro mas ainda rijo
1 dente de alho
2 fatias de pão tipo alentejano
4,5 colheres de sopa de azeite extra-virgem
2 colheres de sopa de vinho branco seco
6 folhas grandes de salva
sal q.b.
pimenta preta em grão q.b.



Preparação


Ligar o forno a 120 graus. Colocar as fatias de pão no forno e girá-las diversas vezes até que fiquem douradas de ambos os lados. Retirar o pão do forno e deixá-lo arrefecer.
Cortar a beringela, a courgette e o tomate em rodelas. Cortar o pimento em tiras e cortar as tiras ao meio. Cortar o alho francês em rodelas e desfazê-lo em anéis empurrando o centro com o polegar. Lavar, secar e cortar a salva em tirinhas.

Besuntar um pirex com meia colher de sopa de azeite. Colocar a salva no fundo do pirex e, por cima, distribuir uma camada de rodelas de beringela. Sal e pimenta a gosto. Distribuir o pimento por cima da beringela, a courgette por cima do pimento e temperar com sal e pimenta. Distribuir os anéis de alho francês por cima da courgette e o resto da beringela por cima do alho francês. Temperar de sal e pimenta. Distribuir o tomate por cima da beringela. Temperar de sal e pimenta. Desfazer e distribuir o pão por cima do tomate. Distribuir o alho por cima do pão. Misturar o restante azeite com o vinho numa tigela até obter um molho homogéneo. Regar o pão com este molho.

Levar ao forno durante uma hora. Servir morno.