02 fevereiro 2009

Trineto de canibais ou apenas mero acto reflexo?


Um chavaleco com dez anitos não esteve com meias medidas, viu o braço da stora de Inglês e vai daí arreganhou a dentadura... não para lhe mostrar o lindo dente novo que acabara de romper, mas para fazer uso dos queixos e trilhar a pele e o músculo da senhora.
O puto anda no 5.º ano, numa escola de Faro. E tudo aconteceu numa aula de Estudo Acompanhado. Um dessas áreas que alguém achou por bem introduzir nos currícula da criançada, pois se há coisa de que eles sentiam falta era de quem lhes acompanhasse o estudo. E já começamos a perceber porquê.
Vejamos o relato dos acontecimentos: "É um aluno que tem um historial de desestabilização em várias aulas, que estava a comportar-se mal. Quando pedi para me dar a caderneta para enviar um recado ao encarregado de educação atirou-a contra mim, mas caiu no chão. Depois começou a atirar coisas para o chão e aos pontapés a elas", disse a stora Ana.
Como era uma aula de Estudo Acompanhado, estava no local a directora de turma do aluno, que interveio e pediu ao menor para apanhar os objectos do chão, "um dos quais uma folha de papel que amarrotou e atirou" contra uma colega. Entretanto tocou a campainha para o intervalo e a directora de turma decidiu castigar o aluno, não lhe permitindo sair da sala de aula, tendo ficado vigiado por uma empregada. Quando as docentes saíram, começaram a ouvir barulho causado por pontapés que ele estava a dar nas mesas e cadeiras. "O aluno fugiu depois da sala de aula, mas a directora de turma interceptou-o e agarrou-o por um braço para o levar ao Conselho Executivo. Quando chegou às escadas, agarrou-se ao corrimão e foi aí que achei que devia intervir, retirando-lhe a outra mão do corrimão. Quando se sentiu impotente com os dois braços agarrados, mordeu-me por cima de um casaco de cabedal e ainda hoje tenho uma nódoa roxa no braço". A directora de turma chamou à escola a encarregada de educação, que é representante dos encarregados de educação da turma do filho. "Ela faz muita fé no miúdo, que mente, e acusou-nos de perseguirmos o filho, mas quando entrei na sala e o confrontei, ela percebeu que as coisas eram a sério", acrescentou.
Como se pode verificar: a mãe do chavalo começou logo por pôr em causa aquilo que dizia a stora, pois o que os stores mais fazem é inventar, razão pela qual existem escolas, para todos serem cientistas, inventores ou outros génios.
E assim vai a escola e os papás. Giro, não é?

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