08 dezembro 2011

Da conspiração

O homem ficou conhecido pelo seu voraz apetite sexual. Mas não apenas por isso. Aos olhos do mundo tornou-se um agressor e um violador. Foi preso. E acabou fora da corrida às presidenciais francesas. Falou-se em complot. E volta a falar-se, depois da divulgação das imagens de segurança do hotel.
Os acontecimentos datam de 14 de maio. Nas imagens das câmaras de segurança do Hotel Sofitel de Nova York, é possível ver Strauss-Kahn a deixar o hotel calmamente, indo embora de táxi. Pouco depois, a empregada Nafissatou Diallo sai de um elevador e conversa com outros funcionários. Em seguida, surge no que aparenta ser uma área de acesso exclusivo da equipe do hotel, gesticulando junto a uma supervisora e aos funcionários, aparentemente seguranças. Quase uma hora depois de Strauss-Kahn ter deixado o hotel, esses dois seguranças vão para uma área reservada e aparecem a dançar e a abraçar-se, como se comemorassem algo, no que a emissora francesa BFM designa como “dança da alegria”.
A 25 de novembro, o jornalista norte-americano Edward Jay Epstein publicara na revista “The New York Review of Books” um artigo em que analisava estas mesmas imagens e dizia que a atitude dos funcionários era de comemoração dum golpe bem sucedido contra DSK.



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