12 novembro 2011

Contra certos lugares comuns, por exemplo o sexo


Quando se fala em sexo há logo coisas do género: os homens assim, as mulheres assado. E muita boa gente dá isso por adquirido e até se dá ao luxo de perorar sobre o assunto como se fosse especialista. Felizmente, há quem se dedique a testar esses lugares comuns e as conclusões a que vão chegando são avassaladoras:
«Cerca de 90% dos homens não têm orgasmo, eles têm uma sensação de alívio porque apenas descarregam, e por isso é que as mulheres ficam infelizes e frustradas.» Palavras de Prem Milan, professor de bioenergética.
As mulheres portuguesas gostam mais de pornografia do que os homens. “Os homens têm tido respostas sexuais muito abaixo do que é habitual quando estão a ver filme pornográficos. As médias de excitação são próximas do cinco (numa escala de dez), abaixo da média dos estudos de outros países europeus. Já as mulheres tiveram médias próximas ou superiores às médias europeias”, afirma Pedro Nobre, coordenador do SexLab.
Fala Prem Milan: «As pessoas, em vez de olharem para dentro de si, elas preferem fugir, todo o mundo está fugindo. E todo o mundo acaba caído em antidepressivos ou fazendo um monte de basbaquices. Porque é que as pessoas estão usando tanta droga? São débeis mentais? Não. As pessoas estão muito frustradas e a base da nossa frustração começa com a sexualidade, quer você queira quer não.»
«Toda essa quantidade de doenças que estão por aí, a grande maioria delas começa num espaço emocional. As pessoas não ouvem o corpo, qualquer emoção está no corpo, as pessoas existem a partir do corpo, tudo começa no corpo. Se você está com raiva, você está de um jeito, se vê no teu olho. Se você está com tesão, está no teu corpo. As pessoas é que não enxergam, têm medo de se olhar. Os casais não se percebem, não se notam, têm de perguntar “E aí, tu está a fim?”, não sabem ler os sinais. É ridículo o estado a que as coisas estão chegando. O automatismo. O amor que sentem é muito pequeno, é uma carência desgraçada. O amor não pode ser essa escravidão, você depender do outro.»

Fontes: 1, 2, 3

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