05 julho 2011

O exemplo vem sempre de cima


Aos pequenos dizem: cortar, cortar, cortar. E têm de cortar onde já há quase nada. Aos grandes aumentam, porque precisam de, dizem, manter "um nível de vida apropriado à sua posição de directora-geral e às necessidades de representação do fundo”.
Falamos dos abonos de Christine Lagarde, nova directora-geral do FMI, que incluem 467 940 dólares (323 000 euros) e 83 760 dólares (cerca de 58 000 euros) para cobrir gastos de representação. Além disso, Lagarde irá receber ainda um complemento diário e terá pagas várias despesas, nomeadamente com hotéis.
Os portugueses acharão, por certo, muito bem e continuarão, felizes a apertar o cinto da pobreza.

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