29 maio 2010

A maioria aperta o cinto, outros alargam-no


Gabinetes ministeriais custam mais de 30 milhões em 2010 diz o cabeçalho da notícia. E dentro dela vêm os pormenores. Por exemplo, com as deslocações e estadas do primeiro-ministro e dos 15 ministros o estado gasta, em 2010, um total de 1,5 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 8,2 por cento.
Entre as rubricas que mais aumentam em 2010, estão os gastos em seminários (357 por cento para 135 mil euros); em publicidade (174,2 por cento para 47 mil euros) e os prémios, condecorações e ofertas (90,1 por cento para 167 mil euros).
As que mais caíram foram os artigos honoríficos e decoração (-74 por cento) e a limpeza e higiene (-21 por cento para 112 mil euros).
O Público está de parabéns. Faz falta que alguém esteja atento e separe o trigo do joio.
O governo faz apelo a contenções enormes, nalguns casos pondo em risco a sobrevivência de agregados familiares, mas quando se trata de staff, continua a gastar à tripa forra.

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