Temos passado ao lado dos acontecimentos judiciários do Portugal de 2009, porque o pó é muito e impede que se tome posição. Sem um bom conhecimento dos assuntos (ainda por cima quando o assunto é a corrupção de figuras do Estado) facilmente se cai na histeria futebolística: contra ou a favor. No entanto, os últimos acontecimentos são de tal modo inquietantes que resolvemos deixar aqui algumas interrogações.
José Sócrates não é figura pela qual tenhamos simpatia. Mas daí a alinharmos pelo linchamento vai um passo grande.
Os juízes são homens e, como tal, têm os seus apetites de poder e as suas idiossincrasias. Mas enquanto juízes têm de defender a lei. Ora no caso das escutas a Sócrates parece evidente que não só quem fez as escutas, como quem as autorizou agiu no desrespeito da lei.
Sócrates não é apenas um homem do PS, é o primeiro-ministro de Portugal. Portugal é um país que tem responsabilidades não só para com os seus habitantes como para com parceiros europeus e doutros continentes.
O primeiro-ministro só deveria ser escutado depois de ter sido indiciado pela prática de algum crime. Mas escutaram-no - durante meses - no decurso das várias campanhas eleitorais e não só sem que tal acontecesse.
Algo que desde logo obriga a que se pergunte: Com que finalidade?
Havendo hierarquias, como pode o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Aveiro desrespeitar ordens do Supremo Tribunal de Justiça?
Há algo no meio disto que não cheira bem.
José Sócrates não é figura pela qual tenhamos simpatia. Mas daí a alinharmos pelo linchamento vai um passo grande.
Os juízes são homens e, como tal, têm os seus apetites de poder e as suas idiossincrasias. Mas enquanto juízes têm de defender a lei. Ora no caso das escutas a Sócrates parece evidente que não só quem fez as escutas, como quem as autorizou agiu no desrespeito da lei.
Sócrates não é apenas um homem do PS, é o primeiro-ministro de Portugal. Portugal é um país que tem responsabilidades não só para com os seus habitantes como para com parceiros europeus e doutros continentes.
O primeiro-ministro só deveria ser escutado depois de ter sido indiciado pela prática de algum crime. Mas escutaram-no - durante meses - no decurso das várias campanhas eleitorais e não só sem que tal acontecesse.
Algo que desde logo obriga a que se pergunte: Com que finalidade?
Havendo hierarquias, como pode o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Aveiro desrespeitar ordens do Supremo Tribunal de Justiça?
Há algo no meio disto que não cheira bem.
O estatuto politico iliba-o automaticamente de qualquer suspeita? ora bolas pra sua opiniao,... e diz que nao simpatiza com o Socrates!?
ResponderEliminarQuem nao cheira bem sao voces quando acusam o DIAP de Aveiro de desrespeitar ordens do supremo tribunal de justica, pois de justica esse supremo nao tem nada, o que tem sao paus mandados do partido do governo. Para vossa informacao, o partido do governo legislou ( aquando do caso casapia ) que escutas nao podiam ser destruidas ( para benefeciar os reus do mesmo processo ). Se o Socrates nao tem nada a esconder, deveria tornar as escutas publicas e assim acabar com esta novela. O que se passa em Portugal eh uma vergonha.
O DIAP nao pode desrespeitar uma ordem que nao existe, nunca foram ordenados a nada. As escutas aconteceram porque o primeiro ministro eh corrupto e esta enterrado ate as orelhas, ou ja se esqueceram do caso do "canudo" ou do caso "freeport"? onde ah fumo AH FOGO!